segunda-feira, 18 de março de 2013


Porque é que aqueles que se dizem a “Esquerda” são incapazes de apresentar um plano, um caminho efectivo, alternativo, ficando-se apenas pela enumeração de princípios generalistas? E que em primeira instância visam sempre a manutenção das condições materiais actuais quando todos sabem que as mesmas só se podem manter com o endividamento constante do país perante o exterior. Onde nos levará este constante endividamento? À falência ou à subordinação como Protectorado de um outro país ou agrupamento de países?.
O futuro para além de incerto apresenta-se carregado e negro mas não deixa de ser futuro, ou seja, o lugar onde mora a esperança de uma vida melhor para todos e não só para alguns como actualmente.
Para o alcançarmos vamos ter que voltar a comer as sopas que o diabo amassou, vamos ter que dar não só dois passos atrás mas muitos passos atrás se quisermos que os nossos netos e bisnetos sejam portugueses e continuem a falar e a escrever a nossa língua.
Adiar o começo deste caminho, vendendo a esperança de que os povos da União Europeia nos vão dar a mão e ajudar é perante os factos que vivemos, uma mentira plena, é como tapar o sol com a peneira quando não há nuvens no céu. 
A União Europeia não visa a harmonização dos povos europeus mas tão-somente os interesses financeiros e económicos dos grandes grupos financeiros que a dominam.

Ser independente hoje é fácil face há fraca qualidade dos políticos profissionais que alimentamos e, eu não sou independente, então o que serei ou o que sou? Ando perdido mas sei que não quero ir com as maiorias, sou capaz de ser o “eu” que continua a remar contra a maré procurando águas mais límpidas e onde a vida seja sustentável para a maioria que assim o desejar.

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