Farto
de estudos de sabichões do cientismo moderno mais preocupados em ver
quem é que chega primeiro ao mercado por forma a garantir o retorno
do capital a quem os financia.
É
certo que nos últimos anos o avanço do conhecimento tecnológico
foi enorme mas como dizia um velho médico ou farmacêutico dos
antigos, todo o processo de pesquisa de uma vacina é feito de
fases, estranhando que se fale da fase dois sem se ter elaborado por
completo a fase um. Contudo lobistas televisivos anunciam avanços na
pesquisa da tão esperada e aguardada vacina ao mesmo tempo que
noticiam previsões de picos, planaltos, números de infectados, de
mortes e agora do fim desta pandemia mesmo sem a tal milagrosa
vacina. Há até um
lobista que todas as noites enaltece a forma positiva que a
administração Trumpista esta a seguir, para depois mais agressivo
ou mais soft falar da vinda do mafarrico se as coisas continuarem
como o Governo têm conduzido o processo.
Grandes
empresas não esperam por decisões políticas e voltam ao trabalho
em novos moldes. Trabalharam,
elaboraram o
reestimado dos seus objectivos, adaptaram
as instalações e começam a pôr a máquina em movimento.
Ainda
não nos contaram que o contágio se dá pelo trabalho, quando este é
feito com normas de segurança apropriadas para a defesa quer do
empregador quer dos trabalhadores.
Da
emergência à calamidade todos os políticos falaram de suas
opiniões opinativas. Só o velho comunista falou nos pequenos e
médios empresários que com os trabalhadores devem ser ajudados.
Das
muitas formas de ajudas anunciadas pelos vários membros do Governo
duas ressaltam pela disparidade que encerram na minha modesta maneira
de olhar o problema. O mesmo ministério tutelado por uma senhora
anuncia dar 15 milhões aos Órgãos de Comunicação através da
compra de publicidade e 400 mil euros a editoras e livrarias. Decisão
ou decisões dignas de uma política ultra-liberal para a Cultura de
alguém de um Governo que se diz de um socialismo social-democrata
moderno.
Esta
para vir um Governo que seja capaz de por a funcionar a máquina do
Estado de modo a cumprir com as suas promessas sem recorrer a
desculpas pouco credíveis ou populismos tristes.