Joana de Avis


Joana de Avis - avó velhinha que um dia conheci e ficámos amigos estejamos onde estivermos, aqui e no além que já partiste desta vida




Desabafos de Alma

Política e Religião
É par no meu idial
Respeitar o meu irmão
Fazer bem em vez do mal


Alegria do 25 de Abril

Deste-me um cravo encarnado
Eu dei-te a ti outro igual
Vamos juntar os dois cravos
Para bem de Portugal

Deste-me um cravo encarnado
Simbolo da liberdade
Oxalá que a linda flor
Nos traga a fraternidade

Para o meu Alentejo novo
Desejo do coração
Alegria e paz ao povo
Para cultivar mais pão.

Vamos votar muito unidos
Vamos fazer muitos mil
Só assim terá sentido
O 25 de Abril

Todos para a eleição
Deixemos essas quezílias
Que os homens de coração
Velam pelas nossas famílias

Ó meu Alentejo novo
Onde Avis é minha terra
Escuta a voz do teu povo
Mas, sem ódio vingança ou guerra


Conheci-a já perdi o conto ao tempo. Já era de idade bastante avançada quando a conheci e já terminou a sua viagem terrena também há muito. Conhecemo-nos e ficámos amigos, fazendo eu o desvio por Avis quando vinha ou regressava de visitar os meus pais na Zebreira.

De seu, deixou-me a sua maior riqueza, ela que ao longo da sua vida sofrida se encontrou vária vezes apenas com um cruzado no bolso como me contou e sempre com honra soube viver. 

A sua maior riqueza são cadernos onde ela escrevia os seus próprios versos e outros que cantava e recitavam os populares alentejanos da sua terra amada.

Como estamos prestes a ter a Oportunidade, a Responsabilidade e a Riqueza Democrática de podermos votar em Liberdade e Igualdade, deixo aqui, em sua homenagem estes versos que ela escreveu:

Eleições


Esta é a realidade

Vou votar com confiança

Que depois da tempestade

para todos venha a bonança


Já fomos às eleições

Com ordem e com civismo

E a maioria do povo

Escolheu o socialismo


Fui votar com alegria

Votei no meu ideal

Na esperança de ver um dia

Feliz o meu Portugal


Liberdade em Portugal

Não sejas palavra vã

Salva as nossas criancinhas

São os Homens de amanhã


E por respeito à Liberdade, à Joana de Avis (avó velhinha como gostava de lhe chamar) à memória de meus pais, à memória de todos aqueles que lutaram e sofreram pela Liberdade, irei votar de acordo com a minha consciência, como sempre o fiz. Cada um de nós, independente do pensamento político, de gostar mais do partido A, B ou C têm a obrigação moral de ir votar em consciência pelo futuro dos filhos, netos e vindouros.

Uma obrigação moral que não se pode confundir com a moral que Bruxelas apregoa, mas pela Liberdade, pela Paz como ferramentas para o Futuro temos essa obrigação moral e cívica.


0otros poemas e versos de Joana das Neves em Avis:


Desabafos de Alma


Política e Religião

É par no meu idial

Respeitar o meu irmão

Fazer bem em vez de mal


Alegria do 25 de Abril


Deste-me um cravo encarnado

Eu dei-te a ti outro igual

Vamos juntar os dois cravos

Para bem de Portugal


Deste-me um cravo encarnado

Símbolo da liberdade

Oxalá que a linda flor

Nos traga a fraternidade


Para o meu Alentejo novo

Desejo do coração

Alegria e paz ao povo

Para cultivar mais pão


Vamos votar muito unidos

Vamos fazer muitos mil

Só assim terá sentido

O 25 de Abril


Todos para a eleição

Deixemos essas quizílias

Que os homens de coração

Velam pelas nossas famílias


Ó meu Alentejo novo

Onde Avis é minha terra

Escuta a voz do teu povo

Mas, sem ódio vingança ou guerra


Amargura


Meu Portugal pequenino

Já tenho bastante idade

Mas mostra-me o teu destino

Antes de ir para a Eternidade


Regressei à minha terra

Cheia de amor e esperança

Mas hoje o que vejo nela

É ódio e desconfiança


Portugal estou maguada

Com a conduta do teu povo

Com ódio e violência

Não se faz um país novo


Portugal tu não merecias

O, ódio entre os filhos teus

És terra de Santa Maria

A Santíssima Mãe de Deus


Uma alma ardendo em fé

Te pede aqui nesta terra

Que salves os portuguezes

Da fome, da peste e da guerra


Lembra-te dos pobrezinhos

Dos que lutam pelo pão

Afasta do seu caminho

As garras da ambição


Essa escumalha maldita

Que não quer a paz mas a guerra

Deus com a tua mão bendita

Tira-os da face da terra


Deem as mãos homens loucos

Detestem a ambição

Não façam dos muitos poucos

E peção a Deus perdão

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