quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

21.01.27

 

Mais uma madrugada em que a noite domina e já estou acordado, preparado para começar este novo dia. Ainda não são as seis horas. Não tenho dificuldade em dormir. Amante da sesta durmo em qualquer sitio em qualquer lugar. Se me deixo dormir mais cedo à noite, acordo ainda madrugada. As cinco ou seis horas de sono são suficientes. À noite se me sento no sofá a ver televisão com uma manta sobre as pernas é quase certo que dentro de momentos as pálpebras se fecham e desço ao meu inconsciente. Minha mãe dizia que tinha sono de gato. São seis horas. Ando a ler dois livros mas ficam para depois de tomar o pequeno almoço, que esta vida de confinado em casa tem acentuado a minha alergia aos canais televisivos ditos generalistas e ou informativos. Basta-me ver os diretos que jovens estagiários precários fazem para agradar aos chefes, que logo desligo ou deixo-me dormir. Que os morgados, avençados e precários dos canais privados digam e publiquem constantemente mentiras e meias verdades, cumprem a sua função de ataque às instituições do Estado Social. Os capitalistas não investem em órgãos de comunicação para formar, para educar ou mesmo orientar positivamente os seus ouvintes. Eles, detentores do dinheiro, pagantes de boas mordomias aos «chefões» querem resultados, querem audiências para com esses números obterem mais crédito junto dos amigos financeiros. Se mais tarde a instituição financeira entrar em dificuldades pelo crédito concedido, o inculto, o tótó do Zé Contribuinte pagará mais uma vez com os seus sacrifícios os buracos financeiros criados para alimentar os amigos da comunicação social televisiva. Recordemos a guerra em nome do “dever de informação” que o jornal do Conde de Bilderger iniciou ao então convencido DDT-Ricardo Salgado por causa de o tal falso e manhoso DDT-RS ter negado financiamento ao grupo do senhor Conde. É na verdade o senhor Conde de Bilderger o verdadeiro DDT (dono disto tudo). Um camaleão que apoiado pelos outros condes, duques e marqueses do tal clube privado que domina os destinos da economia política global, tem no nosso pobre país ditado a escolhas de governantes. Contudo quando o país elegeu uma aliança parlamentar à esquerda para poder ser governado por um Governo de minoria (a tal mal designada “geringonça”) o senhor Conde reuniu as suas tropas sempre fiéis de morgados, de avençados e outras ilustres figuras do seu tempo de ANP para desencadear uma guerra de guerrilha ao Governo que ousou sair do centro para se posicionar na margem esquerda, provando que aumentando o rendimento disponível das famílias é possível fazer a economia crescer para se poder ter algum controle sobre os esmagadores custos da dívida pública externa, ao mesmo tempo que acabou com os fantasmas de que extrema esquerda não existe efetivamente no Parlamento. Com a chegada de um vírus de comportamento desconhecido e global, as economias entraram num colapso de recessão cuja retoma não se sabe quando irá ocorrer a não ser os morgados, os avençados e outros cogumelos venenosos que destilam o seu ódio ao Estado Social nos canais televisivos quer do senhor Conde DDT como dos empresários concorrentes. Para piorar a situação os morgados, quais cogumelos venenosos, da televisão publica não se diferenciam de todos os outros e assim em todas as frentes televisivas vamos assistindo aos ataques constantes às duas maiores conquistas que o 25 de Abril e a Constituição proporcionaram ao nosso Estado Social- um Serviço Nacional de Saúde Publico para todos e um Ensino Público igualmente para todos os cidadãos deste país.

Bateram as sete. Está na hora de me preparar para a minha volta matinal com a Sacha. Depois voltarei aqui.

Os livros que vou lendo «A Chegada das Trevas» e «Por Ladrar Noutra Coisa», muito diferentes nos assuntos que tratam e abordam, são duas leituras tão diferentes mas necessárias para com elas procurar algum equilíbrio sentimental, já que hoje é um dia triste para mim.

terça-feira, 26 de janeiro de 2021

21.01.25

 

E agora? Terminada a contagem dos que votaram o homem, o favorito, ganhou à primeira como se esperava. Azia para todos os outros candidatos. Todos perderam e está perdendo o país. Meio milhão de portugueses escolheu votar em quem quer o regresso ao passado. Portugueses mais conscientes ou mais inconscientes em Liberdade deram a ideia de querem voltar a viver de mãos levantadas aos céus agradecendo a vida de miséria, o trabalhar de sol a sol, sem outro direito que o direito de subsistir respeitando e dobrando-se perante os «senhores de bem».

Façam as contas que quiserem que nuvens negras se avizinham. Nuvens carregadas de ódio em revolta contra um sistema que lhes deu o que antes os seus progenitores e antepassados nunca tiveram em acção e apoio social do Estado. E, se a eles juntarmos os quase seis milhões que vivem sem interesse pelas regras democráticas não votando... Os números da noite de ontem são preocupantes.

Os que votam sempre à esquerda já estão em minoria acentuada. De nada lhes servirá coligarem-se ou apoiarem o híbrido centro-esquerda ou esquerda-ao-centro, se não mudarem o modo de caminhar, o modo de semear a esperança.

Os de centro-esquerda ou esquerda ao centro sem acção ideológica concreta que não seja o uso e abuso do poder, escorregam, amantizam-se e vergam-se perante os “poderosos” que deles se servem, até um dia, esses mesmos poderosos se aborrecerem e acionando a guilhotina da divida publica despoletarem a bomba para colocar no poder outros mais fieis mais submissos com as necessárias medidas anti-sociais publicas tão do agrado dos neoliberais e fascistas. Para tal contam já com uma reserva de meio milhão dispostos a servirem como algozes e bufos aos tais «senhores de bem». E, quando muitos deles acordarem da mentira que os iludiu ao torcerem a orelha a mesma não deitará sangue, porque depois já não haverá a Liberdade que hoje usufruem. Terão talvez conhecimento de que os tais de esquerda que sempre votaram à esquerda lutam e sacrificam-se de novo para a reconquista da Liberdade Democrática.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

21.01.22

 

Falam. Ao falar dizem coisas. Acusam-se disto e daquilo. Dizem e falam coisas, muitas coisas até. O importante é dizerem coisas.


No nosso regime democrático existem poderes consignados aos diversos órgãos de soberania por uma Constituição que se saiba em vigor (poder presidencial, executivo e legislativo). Assim, votamos directamente para elegermos o Presidente da República (poder presencial). Assim, votamos directamente para eleger deputados de partidos políticos para a Assembleia da República a qual tem o poder legislativo, e, aprovar a formação política que irá ser Governo (poder executivo).


Estamos no meio de uma guerra de pandemias (viral e económica) num processo Constitucional de eleição directa do futuro Presidente da República no próximo domingo faça sol, chuva ou vento.


Os candidatos fizeram-se à vida, uns mais cumpridores das regras de distanciamento recomendadas e outros não, marimbam-se para as regras aconselhadas pela DGS.

DGS que segue as recomendações da OMS.


Os candidatos ao fazerem-se à vida dizem coisas. Acusam-se inventando cenas e coisas. Inventam, criam factos que lhes deem mais notoriedade do que a normal. É usual. Infelizmente já estamos habituados. Jornalistas em trabalho precários esmeram-se nas reportagens para agradarem aos chefes, directores e patrões. Assim, os que decidem e mandam mostraram-nos as coisas que depois do corte e costura necessários aos seus interesses, os candidatos dizem de suas coisas parecendo aos mais atentos que a quase totalidade dos candidatos não concorre para Presidente mas sim para o Governo. O tal poder que elegemos indirectamente quando directamente escolhemos deputados partidários que agora não estão a ser eleitos. É da Presidência da República que se trata. Não de eleger Governo.

Há sempre excepções. Uns melhores que outros. Tudo depende. Há quem fizesse, dissesse de suas coisas, quase invisível, quase ignorado pelos que decidem o que devemos ver e saber, que centralizou a sua acção nos poderes que a Constituição dá ao Presidente para que este possa zelar pelo seu cumprimento. Há até quem quase não precisasse de fazer campanha. Tem amigos nos tais que mandam e decidem que tratam da sua campanha todos os dias há muito tempo, muito antes de ser candidato.


Domingo dia 24 lá iremos eleger votando “uma cabeça um voto” sem diferença de raça, de cor, de sexo. Porque é assim que a nossa democracia consignou na Constituição. Aquele que ganhar com maioria será o Presidente da Republica Portuguesa. Se será o Presidente de todos os portugueses logo veremos, mas ainda não existiu nenhum que agradasse a todos os portugueses porque a própria definição de «todos os portugueses» esta carregada de utopia.

Vivemos em Democracia. Temos de aceitar e respeitar as regras do jogo democrático. Mas, também temos o direito e a obrigação por amor à Liberdade democrática de combater e derrotar quem não respeita a Constituição que nos rege.

Votem bem! Votem com segurança e confiança na vossa escolha! Os vírus que andam no ar e em terra não nos irão vencer!

21.01.21

 

Olho a janela mas já não vejo os ramos da minha oliveira. Já não escuto o barulho dos camiões a passarem na estrada molhada. O movimento de Espanha e para Espanha ficou lá. Agora, aqui é o silêncio que domina este amanhecer. Um silêncio dorido de tantos.

O milagre virou inferno porque os milagres não passam de ficção. Não há milagres e muito menos na política. Política nunca foi nem será uma questão de fé. Aí no reino intangível da fé os milagres existem para os crentes. Crentes que nunca presenciaram a olho nu mas acreditam que existiram e há seres humanos que fizeram esses tais milagres.

É assim, acreditando com fé, que ontem muitos ficaram horas a verem as cerimónias oficiais americanas. Gente de fé que acredita mais naquela gente do que nas suas próprias forças. Não vi nem ouvi. A minha preocupação é o que se passa no meu país. Desde jovem, desde os meus dezanove anos que passei a acreditar na política como meio de mudar a vida a milhões de seres humanos. Respeito mas não gosto de super-potências sejam elas americana, russa ou chinesa. Porque? Porque sou um não alinhado. Porque não vi neste tempo de vida que levo nenhuma das super-potencias ajudar os mais fracos desinteressadamente, isto é, sem interesses económicos a acondicionar as tais pretensiosas e quantas vezes falsas ajudas. Serei um ser sem fé, dir-me-ão.

O louco, o perigoso xenófobo, o racista declarado, o proto-fascista já não está no poder e foi bom que tal acontecesse. Mas o poder oculto que lá colocou durante quatro anos tal ser abjecto continua com as suas garras afiadas a olhar com sede o mundo que os rodeia. Esquecemos facilmente. Guantamano continua. A falsa "Primavera Árabe" desencadeada por esperançosos democratas americanos que cumpriram o tal desígnio do poder americano. Dominar os povos que possuam riquezas apetecíveis aos seus, só deles, interesses. Democracia é para aquela gente de poder, papel de embrulho e mais nada. Há que respeita-los e pouco mais.

21.01.19

 

Está a chegar ao fim esta semana que passei na minha casinha. Um tempo sempre diferente. Diferente porque é sempre mais leve de poluição ambiental e humana. Quer o frio, quer o calor já não me importam vivendo bem com eles. Somos seres adaptáveis a todas as condições atmosféricas. Só a falta de água mexe comigo. Para lá do muro do quintal gira o mundo cheio de uma outra vida a cada dia mais diferente da minha.

Pouco me importo. Não sou invejoso. Nunca fui. Cada um que viva à sua maneira que eu gosto de viver do meu jeito.

Já não tenho grandes sonhos. Nem tão pouco grandes ilusões. O que tenho chega-me para viver a minha vida simples.

Nasci num quarto alugado na cidade grande. Cresci à beira mar. A pedalar fiz o caminho para estudar. Voltei à cidade grande para continuar a estudar e me fiz homem. Conheci a guerra, o medo da morte, a alegria da Liberdade lá longe, chorando a ouvir num rádio a festa que por cá se fazia e eu preso no arame farpado sonhando. Conheci a felicidade de voltar para o colo de minha mãe. Mãe de quem nunca me despedi. Conheci a felicidade do nascimento das duas filhas. Fui honesto e competente no meu trabalho. E quando a minha vida sofreu um sismo conheci a outra face da vida. Sem trabalho e sem dinheiro resisti com amor à vida. Conheci de novo o amor em versões diferentes que não me deixaram cair no mundo dos sem abrigo. Trabalhei sozinho numa área diferente da minha formação. Acreditei e sonhei que era possível sobreviver. Cá estou na minha casinha ouvindo a sinfonia da chuva a cair. Daqui a umas horas irei fazer-me ao caminho de regresso à cidade grande. Se tudo correr como espero e sonho no próximo mês cá estarei para viver de novo uns dias com as minhas boas lembranças dos meus antepassados. Até quando? Não sei nem me importa. Até um dia, até uma hora.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

21.01.11

 

A culpa não é minha nem será tua. Penso assim porque aprendi na guerra que a culpa de pisar uma mina antipessoal não era do soldado, do cabo, do furriel, do alferes ou do capitão. Os culpados viviam nos palácios do poder sem se importarem com o sofrimento dos cidadãos anónimos.

Estávamos no final de 1972 terminada que estava a IAO (instrução aperfeiçoamento operacional); no Forte de S. Sebastião da Barra na bonita cidade de Viana do Castelo aguardávamos a ordem de embarque. Um dia que nos preparávamos para termos um fim de semana mais alargado o senhor Major Blasco Gonçalves militar de carreira adepto da dura disciplina militar, segundo comandante do Batalhão chamou todos os aspirantes ao seu gabinete. Sentado aguardou em silêncio que todos ficássemos frente a frente com ele. Se o silêncio pesava as perguntas que se seguiram ficaram para sempre guardadas na memória. Perguntas tão simples como:

    - Vocês sabem quantos analfabetos têm no vosso grupo?

    - Vocês sabem quantos são casados ou o sustento da família antes de começarem a cumprir o serviço militar?

Todos em silêncio. Eu não sabia se tinha no meu grupo órfãos, analfabetos, quantos eram os casados, se tinham filhos… Depois o Major Blasco Gonçalves passou-nos um atestado de meninos menores, como poderíamos querer ser líderes de um grupo de combate se não conhecíamos uma parte, talvez mesmo a mais importante da massa humana às nossas ordens. Nunca mais me esqueci e ainda hoje recordo para dizer que a culpa não é minha nem será tua do estado a que o país chegou com a pandemia.

A culpa do aumento assustador de casos de contágio é das autoridades, Primeiro Ministro e Presidente da República assim como dos seus mensageiros espalhados pelos órgãos de comunicação social. Eles e o Presidente da Assembleia da República como autoridades maiores da nossa Democracia têm dado mostras com vários exemplos práticos (idas à praia, a espectáculos, pedindo para a vinda de turistas e por fim as facilidades concedidas na Natal e passagem de ano) que indiciam não conhecerem a fundo as características dos cidadãos portugueses que representam e comandam.

Acordo a sonhar lembrando de outros actores há muitos anos que a preto e branco na televisão publica afiançavam que a guerra em África estava ganha mas como os barcos não chegavam para mandar militares para a guerra passaram a usar também aviões. E, a guerra estava ganha para no final ao fim de tanto sofrimento de tantas mortes só haver derrotados nos dois lados da guerra inglória.

Agora a cores e em vários canais, actores muito diferentes felizmente, incapazes e sem ideias alternativas, obrigam-nos a estados de emergências consecutivos como a solução para derrotar o vírus contagioso. Emergências que pouco tem resolvido, querendo convencer o cidadão comum que com novo estado de emergência iremos ficar melhor. Iremos? Quem? E onde?

Vamos nisto não tarda um ano, sendo que só nos sabem prescrever o mesmo placebo. Pouco ou nada melhoramos em termos de saúde pública e mental dos cidadãos esquecendo todas as outras doenças e maleitas que os cidadãos sofrem e padecem em geral, sendo que o vírus continua por aí impávido e sereno a saltar de humano para humano qual mina antipessoal.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

21.01.06


 

21.01.05

 

O que me ri ontem com a lata do mentiroso aldrabão candidato a primeiro-ministro concorrendo a presidente.

Ventura, um eunuco sabujo e truculento, que não tem educação democrática para ouvir um adversário político quanto mais respeitar a Liberdade de todos.

Vitorino, candidato com a sua simplicidade ao iniciar o seu tempo de intervenção ao relembrar o acontecimento ocorrido no dia 05 de Janeiro de 1961 em Peniche (fuga de presos políticos da prisão de alta segurança do regime no Forte de Peniche) encostou o eunuco truculento Ventura às cordas, para de seguida dar outra profunda lição, não só ao eunuco como ao moderador, quando tira do bolso e coloca as diferentes pedras em cima da mesa. A certa altura o candidato Vitorino teve de relembrar ao jornalista moderador os poderes do Presidente da República. Tristeza.

A Democracia está doente.

Os eunucos sabujos e truculentos têm hoje no país espaço mediático não só por culpa dos políticos governantes, com erros contínuos cometidos em acções contra ou ignorando o espírito da própria Constituição que juraram cumprir, mas muito pelo apoio que os donos, administradores e directores dos órgãos de comunicação, em especial os televisivos, lhes dão, não só ao eunuco truculento Ventura como a alguns não poucos peçonhentos comentadores que por lá medram, intoxicando e criando outros vírus piores que o covid-19 para a saúde mental de quem lhes dá ouvidos.

A Democracia ao fim de 47 anos cumpre com todos os seus defeitos um ciclo de tempo igual à tenebrosa noite que Salazar e Caetano impuseram ao país com mão-de-ferro não olhando à forma nem aos meios para manterem os cidadãos com sonhos de liberdade e de outras condições de vida acorrentados à miséria instituída como salvação nacional para os brandos costumes e as públicas virtudes da sua ideologia de partido político único sobreviverem.

Os eunucos truculentos e todas as figuras peçonhentas que medram nos canais televisivos têm saudades desses tempos tenebrosos, lutam com as suas armas, as suas basucas de mentiras e meias-verdades, com os seus ódios à Liberdade e à Democracia há muito guardados em cofres de offshore e bons tonéis de bom carvalho francês.

A ideologia por muitos ignorada do apregoado capitalismo civilizado, aceite pelos governantes como única alternativa ao desenvolvimento económico, tem para os detentores do capital como para seus mandatados gestores o objectivo único do lucro, trazendo ao país que ainda somos, não só baixas qualificações profissionais, como um sempre constante exército de desempregados à disposição dos baixos salários, de fracas condições de trabalho, de ausência de futuro estável para os jovens, criando desse modo custos continuamente acrescidos à manutenção do pobre Estado Social, nas suas políticas humanistas, que incapazes de diminuírem a pobreza social dão azo a que os eunucos truculentos e outros peçonhentos venham a terreiro iludir com mentiras e meias-verdades assertivas o grande exército de cidadãos descontentes.

E, assim vamos remando, cantando e rindo sem terra à vista que não seja o constante carro vassoura.

21.01.01

 

2021 chegou diferente. Como será? Que surpresas nos esperam? Será o futuro ainda mais incerto do que tem sido? Muito se fala de normalidade mas que normalidade? A do costume? Dispenso! Quero mudanças. Coisas diferentes. Novos caminhos, novo rumo para a humanidade. Quero mais respeito pelos recursos que a Natureza nos oferece. Mais solidariedade. Mais fraternidade entre todos. Que o amor seja diferente onde não exista tanta ganância, usura, soberba, inveja, ciúme. Não quero voltar ao passado recente. Prefiro continuar como "ovelha ranhosa tresmalhada" caminhando na outra margem do que pertencer ao rebanho da normalidade que nos trouxe até este viver sem tempero que nos oferecem onde o ter se sobrepôs ao ser.