quarta-feira, 4 de julho de 2012



O barco vai cheio
Cheio de passageiros
Cheio de vazio
Cheio de solidão
Os semblantes vão carregados
A custo, ouvem-se vozes tão baixas
Que parece terem medo de se ouvir
O barco vai cheio
Não se ouvem vozes como antigamente
Falam dos desamores no trabalho
Nas dificuldades em casa
Falam do vazio em que vivem
Não acreditam na esperança
O barco vai cheio
Cheio de solidão
Cheio de medo sem esperança
Os semblantes vão carregados
Onde está a utopia?
Por onde anda a esperança?
O barco vai cheio
Cheio de solidão

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