Para
onde queres voar se tu não tens asas? Diz-me a minha sombra
-
Não sejas assim. Deixa-me voar, deixa-me ser livre, voar nas asas do
vento. Ir em busca de outros continentes do meu próprio ser dual.
Deixa-me voar e lá do alto ver como vivemos esta correria louca e
suicida sem outro sentido que não seja a ilusão do ter sempre mais,
esquecendo o outro que corre a mesma corrida a nosso lado, deixando
para trás de mão estendida pedindo ajuda os outros que por razões
conhecidas e desconhecidas não conseguem entrar no sistema que de
ilusão em ilusão nos leva para o desconhecido onde todos nós somos reduzidos a pó depois da água secar no nosso corpo, desconhecendo
que acontecerá, que caminhos irá percorrer o espírito após a
separação.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.