Eu
e o meu mundo sem fronteiras, sem amarras visíveis e invisíveis,
apenas lembranças que por estas areias, ondas e dunas foram vividas,
em dias, meses e anos de juventude e não só. É como se as raízes
das oliveiras dos meus antepassados chegassem até aqui, fugindo da
canícula raiana.
Aqui,
onde a sinfonia do vento acompanha o coro das ondas enrolando em
abraços beijados a areia, em beijos abraçados as rochas, em
cumplicidades de muitas vidas muitos sonhos sonhados e desejados
pelos amantes da vida sem fronteiras, sem amarras.
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