segunda-feira, 1 de julho de 2019

Pede-se respeito



Esta manhã ao fazer a minha caminhada com a minha amiga Sacha, um tipo de mosquito muito estranho pousou-me na mão. Era de um verde quase transparente. Olhei à minha volta não fosse algum dos fanáticos radicais do PAN andar por ali, não que fossem horas de já estarem acordados, mas podiam estar a regressar da noite e como tal o melhor era salvaguardar-me. O desgraçado do bicho picava-me a pele da mão, levantei a outra mão e num movimento rápido dei-lhe um golpe desfazendo-o sem dor. Certifiquei-me de novo que nenhum fanático andava por aquela rua e segui o meu caminho com o incomodo da picada do esquisito mosquito.
Já não sou fumador há vinte anos mais dia menos dia, mas é com pesar que comparo as medidas do tempo do “Botas” e do seu fiel seguidor o “Professor” com estas de agora. Antigamente dava multa não ter licença de uso de isqueiro, embora a publicidade ao tabaco fosse muita, agora os bens instalados na casa da Democracia mudaram de instrumento e com muito suor decidiram criar a disposição legal que multa quem deitar a beata do cigarro, entenda-se, no chão.
O Estado democrático infelizmente a ser tão parecido em algumas medidas com o Estado Novo, que parecem não ter importância, mas grão a grão enche a galinha o papo. Em vez de se procurar educar a população com campanhas televisivas que ajudem a um maior civismo de todos os cidadãos uns para com os outros, criam os senhores bem sentados na sala com ar condicionado a preceito na casa da Democracia medidas populistas, demagógicas, repressivas, penalizadoras de aplicação pratica muito duvidosa.
Se as forças ditas de segurança se queixam da falta de pessoal para patrulharem as ruas, avenidas, campos de futebol etc., etc., onde irá o Estado buscar elementos de seguranças para vigiarem e aplicarem a multa a quem deita a beata do cigarro no chão? Será que estão a pensar em reactivar a “bufaria”? Não sei não, pois a cada dia fico mais perplexo com o pouco que ouço e vejo.
Em vez de criarem burocracias, que só enervam e revoltam o cidadão consciente, trabalhem senhores de fato e gravata de marca bem instalados na sala de ar condicionado a preceito, que o trabalhinho é muito bom e bonito. Foi para isso que foram eleitos, de modo a colocarem o bem comum e social do País que ainda somos, como primeira e ultima prioridade, exigindo os vossos eleitores apenas e só Respeito.
Políticos de pensares diversos e divergentes são indispensáveis à Democracia, mas não a tratem mal por favor.

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