Eu
vim de longe, eu vou para longe, o que eu andei para aqui chegar…
Parado
no sofá do meu barco, sinto-me sentado nas nuvens ao ouvir a exposição daquele
senhor que dizem ser um iluminado estrangeirado que por azar meu e de muitos
como eu, é o ministro do orçamento do meu País.
Se
vim de longe porque parei aqui, é a minha dúvida, que mal fiz eu aos deuses
para merecer tal sofrimento? Para onde me querem levar, não sei, só sei que não
quero ir com eles, prefiro continuar a remar contra a maré…
Como
vim de longe, sentado nas nuvens depois do atordoamento dos gráficos e da
exposição confusa e omissa na verdade dos factos, vislumbrei o riso sarcástico
do Prof. Marcelo Caetano «não gostavam das minhas conversas em família, pois
tomem lá que este meu neto-afilhado ideológico vos vai tratar da saúde»
Mesmo
na noite mais escura há sempre alguém que resiste, há sempre alguém que diz não
mas vou sozinho no meu barco remando contra a maré, cansado das corporações que
numa e na outra margem agitam bandeiras do pró e do contra… onde vais desaguar
Portugal?
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