terça-feira, 4 de junho de 2013



De que serve discutir a política e os partidos políticos como se discute o penalti que foi marcado mas deixou dúvidas?
A Troika está cá porque foi chamada, não nos invadiu como as tropas francesas de Napoleão. Mesmo os partidos políticos que a ignoraram e ignoram, ainda não apresentaram um Plano Concreto como iríamos viver sem as “ajudas – venenosas” da mesma. Dizer que rasgava-se o documento é bonito mas feio, porque depois não se diz como se iria viver. Tanto falam nas reformas e pensões mas não nos dizem como iriam arranjar os fundos necessários para pagar as ditas pensões e reformas, nem como iriam manter os hospitais, escolas e universidades, etc
Infelizmente não temos grandes riquezas naturais para podermos mandar a Troika embora mais os seus amigos. O que o AJS fez é uma ideia positiva, há que dialogar mesmo quando se esta em campos opostos. Este procedimento é muito mais maduro e positivo na minha modesta opinião do que uma noite na Aula Magna, onde todos se controlavam mutuamente. Quem sabe se as trincas políticas entre os presentes não vão acabar com a esperança que por lá esteve e que poderá ajudar o País mais para a frente. Quero estar enganado.
Os partidos políticos têm de mudar, já estão como o País em processo de insolvência, por isso falam muito mas estão todos unidos contra os Movimentos Cívicos se poderem candidatar não só às Câmaras Municipais mas também à Assembleia da Republica e até ao Parlamento Europeu. A política e as decisões políticas não acabam nos partidos políticos nem estes são donos absolutos da política. É preciso saber dar um passo atrás para mais à frente se poder dar dois ou mais para a frente.
 Hoje não temos industria, os campos abandonados porque são pobres e as pessoas vivem nos centros urbanos, não temos quase barcos de pesca... como vamos viver? Nacionalizamos a banca, e depois? tiramos de lá os gestores privados e colocamos lá os representantes do Povo? que Povo? Como foi feito depois do 11 de Março! Ok! Mas agora já não há o MDP CDE para iludir os que acreditavam que a utopia estava para cá do horizonte. É preciso diálogo entre TODOS.
Podemos mandar os "estrangeirados" para os seus antigos lugares no BCE e outros, mas não é suficiente.

Sozinhos somos pequenos.
Com "nacionalismos" ficamos conservadores e ainda mais pequenos.
É na UE e com países da UE que temos de encontrar a solução do nosso futuro enquanto País e Europa.
 Não temos que ser súbditos ao eixo-franco alemão como temos sido desde que para lá entramos (dois dos países que ao longo da história quiseram e procuraram subjugar os outros povos europeus).


Olhemos em frente, porque «para trás mija a burra».

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