Acabou
a ilusão que nos incutiram de sermos das melhores equipas da FIFA. A
classificação que nos atribuíam antes do campeonato começar, faz lembras as
classificações das empresas de rating, ninguém sabe como se fazem mas usam-se e
assim se influenciam os espíritos mais incautos.
Apontar
culpados, exigir a caça às bruxas de nada serve porque na realidade a equipa
pouco ou nada jogou e no conjunto ou no somatório individual vale mais do que
aquilo que demonstrou nos jogos deste campeonato.
É
a hora de se olhar para a frente, de se debater que futebol queremos ter e que selecção desejamos para o futuro. Falar em renovação é mais fácil do que
executa-la quando na realidade ao olharmos para os clubes da 1ª divisão do meio
da tabela para cima, com dificuldade encontramos jogadores jovens portugueses a
jogar com regularidade.
A
óptica mercantilista dos chamados grandes clubes põe em causa o futuro da selecção portuguesa e por isso está na hora de estabelecer planos e metas para o
desenvolvimento dos jovens jogadores portugueses. O Governo independentemente
da sua cor política deve dizer que futuro quer para o desporto nacional e
actuar junto das instâncias desportivas de modo a fazer-se o levantamento das
necessidades e das obrigações que as mesmas instituições têm de impor na sua
área de acção.
Não
é por termos um jogador que é considerado por muitos como o melhor do mundo que
vamos lá se não houver a imposição de metas e medidas que defendam o jogador
português.
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