quarta-feira, 2 de julho de 2014



Acabou a ilusão que nos incutiram de sermos das melhores equipas da FIFA. A classificação que nos atribuíam antes do campeonato começar, faz lembras as classificações das empresas de rating, ninguém sabe como se fazem mas usam-se e assim se influenciam os espíritos mais incautos.
Apontar culpados, exigir a caça às bruxas de nada serve porque na realidade a equipa pouco ou nada jogou e no conjunto ou no somatório individual vale mais do que aquilo que demonstrou nos jogos deste campeonato.
É a hora de se olhar para a frente, de se debater que futebol queremos ter e que selecção desejamos para o futuro. Falar em renovação é mais fácil do que executa-la quando na realidade ao olharmos para os clubes da 1ª divisão do meio da tabela para cima, com dificuldade encontramos jogadores jovens portugueses a jogar com regularidade.
A óptica mercantilista dos chamados grandes clubes põe em causa o futuro da selecção portuguesa e por isso está na hora de estabelecer planos e metas para o desenvolvimento dos jovens jogadores portugueses. O Governo independentemente da sua cor política deve dizer que futuro quer para o desporto nacional e actuar junto das instâncias desportivas de modo a fazer-se o levantamento das necessidades e das obrigações que as mesmas instituições têm de impor na sua área de acção.

Não é por termos um jogador que é considerado por muitos como o melhor do mundo que vamos lá se não houver a imposição de metas e medidas que defendam o jogador português.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.