Sacrifícios
e mais sacrifícios é o despertar constante de todos os dias.
Reformou-se
a Lei do Trabalho. Por via indirecta ou de mercado, o país oferece saber e mão-de-obra
qualificada a preços da «uva mijona» e mesmo assim o desemprego jovem atinge
números incríveis, mesmo com a emigração jovem a não estar reflectida nas tão
amadas estatísticas.
Enquanto
a economia assentar as suas bases no investimento estrangeiro nunca seremos
independentes. Se o D. Henrique estivesse em Sagres sentado à espera do
investimento estrangeiro talvez nem um par de remos e de velas tivéssemos construído
quanto mais darmos novos Mundos ao Mundo.
Temos
por experiência que salvo uma ou outra excepção, os chamados grandes
capitalistas à portuguesa, pouco ou nada investem na produção nacional.
Os
bancos e os banqueiros intoxicam-nos com produtos financeiros que não têm nem
alma nem corpo, produtos de toxicidade duvidosa. Mas para os «amigos» há sempre
um «empréstimo do bom» a taxas seguramente as melhores do mercado e a garantia
dada para tapar os olhos aos auditores é «o pelo do próprio cão». E assim eles
vão enriquecendo e o país ficando mais endividado. Ao BPN seguiu-se o BPP e
agora anda o «poderoso» BES na corda bamba, cai não cai é a dúvida que nos
persegue há semanas.
Os
sucessivos governos sempre mais pedintes do que propriamente Governos de
Portugal andam sempre de mão estendida em Bruxelas atrás dos que têm mais
poder. Criam, fazem amizades e embandeiram em arco com os milhões que Bruxelas
nos concede para ano após ano irmos perdendo “doucement” a nossa Liberdade e a nossa Independência.
Se
não somos Independentes não somos Livres.
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