quinta-feira, 17 de julho de 2014


Sacrifícios e mais sacrifícios é o despertar constante de todos os dias.
Reformou-se a Lei do Trabalho. Por via indirecta ou de mercado, o país oferece saber e mão-de-obra qualificada a preços da «uva mijona» e mesmo assim o desemprego jovem atinge números incríveis, mesmo com a emigração jovem a não estar reflectida nas tão amadas estatísticas.
Enquanto a economia assentar as suas bases no investimento estrangeiro nunca seremos independentes. Se o D. Henrique estivesse em Sagres sentado à espera do investimento estrangeiro talvez nem um par de remos e de velas tivéssemos construído quanto mais darmos novos Mundos ao Mundo.
Temos por experiência que salvo uma ou outra excepção, os chamados grandes capitalistas à portuguesa, pouco ou nada investem na produção nacional.
Os bancos e os banqueiros intoxicam-nos com produtos financeiros que não têm nem alma nem corpo, produtos de toxicidade duvidosa. Mas para os «amigos» há sempre um «empréstimo do bom» a taxas seguramente as melhores do mercado e a garantia dada para tapar os olhos aos auditores é «o pelo do próprio cão». E assim eles vão enriquecendo e o país ficando mais endividado. Ao BPN seguiu-se o BPP e agora anda o «poderoso» BES na corda bamba, cai não cai é a dúvida que nos persegue há semanas.
Os sucessivos governos sempre mais pedintes do que propriamente Governos de Portugal andam sempre de mão estendida em Bruxelas atrás dos que têm mais poder. Criam, fazem amizades e embandeiram em arco com os milhões que Bruxelas nos concede para ano após ano irmos perdendo “doucement” a nossa Liberdade e a nossa Independência.
Se não somos Independentes não somos Livres.

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