Não
sou filiado, nem militante de qualquer partido político o que não me impede de
seguir com atenção a política e os políticos do meu país e não só.
Costumo
dizer que entrei na política mais ou menos activa em 1969 e saí dela em 1979.
Desde essa data que me tenho mantido na margem e como ninguém é apolítico, vejo
com tristeza o que se passa na nova novela nacional “Bem-vindos ao Rato”.
Ainda
tive esperança de que nos entretanto alguém aparecesse e pudesse dar um abanão
no cinzentismo político que impera neste canto da Europa, mas não, os “jotas”
chegaram ao poder e auto-denominam-se donos do poder, da verdade e das ideias.
Do
poder a gente vê que sim, eles os “jotas” tomaram conta do poder, directa e em
representação no governo ou na oposição e como a quase maioria não sabe o que é
trabalhar fora da política, agarram-se ao tacho que nem as lapas às rochas.
Quanto
à verdade e às ideias, baralham-se em trocadilhos e ataques pessoais, querendo
fazer acreditar que são cumpridores do que apregoam uma vezes com verdade mas
sem ideias e outras com ideias que todos nós vemos que não são verdade.
Na ânsia de pregarem as suas ideias aos seus discípulos, esquecem o país. É só
jogo baixo e de bastidores e nem a traição é esquecida como em qualquer outra telenovela.
Os
princípios ou programas eleitorais são como os sumários das aulas não nos
ensinam nada e vai daí só os seguidores são seus leitores.
Quase
tudo se resume à imagem dos protagonistas, mais ou menos fotogénicos, mais ou
menos assertivos, todos a bem pela nação que se se descuidam ainda perdem o
eléctrico para S. Bento.
Há
muito que vi que o AJS foi um erro de casting, como já tinha sido um erro o JS.
A autocrítica já não faz parte do saber e da cultura política dos “jotas” por
isso os partidos e os militantes destes, em campanha pouca diferença têm um dos
outros.
Se
tivesse que escolher, não havendo outra alternativa mais patriótica e programática
escolhia o AC.
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