Já
não sei se vim de longe ou de perto. Sei que o caminho tem sido
longo, o trilho alcatroado por onde navego esta cheio de teias de
aranha. Teias finas e invisíveis que me prendem chegando a causar
até falta de ar, rebentando sem nexo em palavras que saem aos
tropeções. Se vim de longe, não sei o que ando por aqui a fazer
nesta luta desigual. Não sou daqui mas também não sei se vim de
longe, nem o que eu vim aqui fazer. Contudo, vou andar por aqui entre
o ir e o vir, entre as margens do meu rio e poder desaguar um dia, descansando em ti, lá mais para a frente entre as águas e as rochas do Porto Batel.
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