
Vinte
e dois de Março, uma data histórica em que dois jovens se casaram.
Dessa união nasceram anos mais tarde, primeiro o meu irmão e depois
eu, os dois no mesmo ano civil. Numa das nossas viagens para
almoçarmos nas Termas de Monfortinho, a uma pergunta de como
conhecera a minha mãe, respondeu-me sorrindo que um dia quando
frequentava a quarta classe na escola primária de Segura, foram
fazer uma visita à escola primária de Salvaterra do Extremo e nesse
dia conheceu a minha mãe, que embora tenha nascido na Zebreira vivia
nesse tempo em Salvaterra. Nesse dia ao olharem-se as duas crianças
estabeleceram uma aliança que muitos anos depois selaram neste dia
vinte e dois de Março.
Já
cá não estão os dois, já partiram desta viagem, mas mesmo assim
há histórias de vidas que por alguma razão especial que não
visualizo, desde aquela viagem, para mais um bacalhau à brás, eu
vou lembrando nas minhas memórias vivas, sim memórias vivas porque
também tenho memórias mortas.
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