quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Olhar













Olho o mar, hoje de um azul mais revoltoso.
Ainda ontem em tons de azul e verde nos enchia o coração de esperanças
Hoje, porém, a força indomável das suas ondas a rebentarem, tanto no areal, como nas rochas, me transmitem uma paz que me enche o peito…
Olhá-las na sua cor de verde escuro que se transforma numa brancura de um branco que só o mar nos dá,
Ouvir o seu grito de poder e revolta,
É para mim um ansiolítico natural, que não me cansa, nem cria dependência, antes permite que o vento entre em mim e leve para longe angústias e incertezas.
Assim, aprendi a gostar do mar de ondas fortes, um mar que não engana mas que muitas vezes é traiçoeiro para os humanos que em pequenas embarcações procuram nele o sustento para as suas famílias.
O mar de Peniche, a norte ou a sul do Cabo Carvoeiro é único.
Há muitos mares com outras belezas e encantos, mas, em nenhum outro mar sinto a empatia que ali, seja a sul na Consolação, seja na ponta do Cabo Carvoeiro ou na Ilha do Baleal o mar me dá.

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