
Olho
o mar, hoje de um azul mais revoltoso.
Ainda
ontem em tons de azul e verde nos enchia o coração de esperanças
Hoje,
porém, a força indomável das suas ondas a rebentarem, tanto no
areal, como nas rochas, me transmitem uma paz que me enche o peito…
Olhá-las
na sua cor de verde escuro que se transforma numa brancura de um
branco que só o mar nos dá,
Ouvir
o seu grito de poder e revolta,
É
para mim um ansiolítico natural, que não me cansa, nem cria
dependência, antes permite que o vento entre em mim e leve para
longe angústias e incertezas.
Assim,
aprendi a gostar do mar de ondas fortes, um mar que não engana mas
que muitas vezes é traiçoeiro para os humanos que em pequenas
embarcações procuram nele o sustento para as suas famílias.
O
mar de Peniche, a norte ou a sul do Cabo Carvoeiro é único.
Há
muitos mares com outras belezas e encantos, mas, em nenhum outro mar
sinto a empatia que ali, seja a sul na Consolação, seja na ponta do
Cabo Carvoeiro ou na Ilha do Baleal o
mar me dá.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.