domingo, 2 de abril de 2023

26.03.23

Foi à vila. Gosta de passar na praça onde sempre compra alguma coisa, observando as bancas do designado mercado bio. No regresso passou numa fonte onde costuma encher uns garrafões de água.

O que viu na fonte, reavivou-lhe a memória da água e as políticas que a mesma origina.

Tem duvidas que a agricultura designada de “bio” seja a solução para as necessidades da economia e das gentes. A solução andará no meio termo, entre a agricultura convencional e a designada “bio”. Quanto ao que viu publicitado na fonte é a norma hoje em dia. Em tempo de eleições os candidatos prometem trabalhar na solução dos problemas das populações. Promessas que logo esquecem assim que são eleitos, fugindo da solução dos problemas escondendo-se atrás da legislação que os amigos no parlamento aprovam e os inquilinos em Belém promulgam. Podiam os políticos regionais publicar as análises às aguas das fontes nas mesmas, em vez de se esconderem atrás das leis que protegem o negócio mercantil da água.

Contudo, cansado que anda das trincas políticas cala-se. O país político é hoje aquilo que decerto os heroicos militares de Abril nunca imaginaram que depois de entregarem o poder à sociedade civil o mesmo chegasse a este estado de pobreza económica, política e abandono. 

 

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