domingo, 2 de abril de 2023

20.03.23

Ausente e cansado vive dia a dia mais afastado do rebanho, da matilha ruidosa que o rodeia.

Vivem-se tempos onde a mentira comanda a vida do rebanho, onde diversas matilhas sedentas de sangue se igualam a lobos famintos, ignorando que na natureza os animais só matam para saciar a fome, enquanto eles pedem e querem matar pelo prazer simples e egoísta de matar o sonho da utopia.

A falsa teoria do bem e do mal nunca esteve tão assanhada como nos tempos que correm, prelúdio que uma nova transformação social se avizinha, mais negra duma escuridão plena para durar novo ciclo, senão mesmo, nova era.

Já Lavoisier um dia disse que, na Natureza nada se perde tudo se transforma. Ora, alguns Homo Sapiens ignorando fazer parte dos elementos da própria Natureza em evolução, na sua ânsia e ambição desmedida de poder subjugar o seu semelhante, na posse das ferramentas de comunicação global, preparam utilizando as matilhas do rebanho em que uns são os bons e outros são os maus, a chegada de uma nova era das trevas, utilizando as capacidades inventivas e técnicas existentes, para tornarem de novo o rebanho em escravos amorfos, quais servos sem outros direitos que não sejam receber uns subsídios residuais para se manterem vivos no redil e no curral, que eles próprios escravos foram construindo como símbolo da sua felicidade. 

Vendem-nos hoje, esses Homo Sapiens sem rosto e seus súbditos servos, que as futuras máquinas da inteligência artificial são o progresso e futuro escondendo do rebanho a negritude desse novo futuro sem calor humano, sem abraços, sem beijos quentes nem afetividade. 

 

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