Não
há Democracia com Liberdade de expressão se não houver políticos
de várias tendências, de diferentes formas de ver a vida futura dos
concidadãos, que alegremente no dia certo se convencem que «o voto
é a arma do povo» e lá vamos todos ordeiramente, vestidinhos a
preceito, depois do banhinho tomado e perfumados qb, colocar o
papelinho dobrado a preceito na ranhura da caixa que os guarda
religiosamente para depois em privado-político serem contados,
anunciados e mandados publicar por sua excelência o presidente cá
do Reino.
Mas
de tudo fazemos casos de lesa pátria. Como não chove, o céu esta
mais azul que nunca, sem dar mostras de que possa vir alguma borrasca
para humidificar as mentes mais exaltadas cá do burgo, com o mais
perigoso assaltante informático que algum dia saiu das nossas
universidades controlado pelo Ministério Publico, para desassossego
de muitas ilustres personagens que parecem apenas dormir à base de
comprimidos subsidiados pelo SNS, tal o medo que escondem nos
fundilhos das calças, encontraram os pseudo-moralistas da política
do Reino, chão fértil em observações mal intencionadas, sobre as
ultimas nomeações familiares que se verificam entre S. Bento e os
Prazeres.
A
mim tanto se me dá que o Governo seja formado por gente com laços
familiares, ou de amizades políticas e outras, o que eu quero é que
Governem Bem, que mostrem resultados sustentáveis, repito
sustentáveis, que nos tragam benefícios a todos e não só apenas
aos senhores engravatados da finança, das comunicações, da energia
e distribuição alimentar.
Não
sou capaz de ver onde esta a diferença de qualidade entre nomear
familiares para o aparelho da governança, que os senhores políticos
resultantes dos tiros dados com «a armo do povo» no dia certo das
eleições nomeiam, e, os amigos de partido, os amigos de negócios e
compadrios, que os mesmos políticos possam nomear já que o voto
lhes permite esse poder de escolha.
Com
tanto moralista à solta não sou eu que irei passar tão depressa
pelo Largo de S. Domingos em Lisboa, safa!
Vou
mas é beber um branquinho fresquinho a acompanhar uma fatia de
queijo à cabreira da Malpiqueijo, umas rodelas de chouriço de porco
preto de Idanha a Nova e uma fatia de pão da Zebreira, que para este
peditório já dei.
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