terça-feira, 26 de março de 2019

Democracia com escolhas


Não há Democracia com Liberdade de expressão se não houver políticos de várias tendências, de diferentes formas de ver a vida futura dos concidadãos, que alegremente no dia certo se convencem que «o voto é a arma do povo» e lá vamos todos ordeiramente, vestidinhos a preceito, depois do banhinho tomado e perfumados qb, colocar o papelinho dobrado a preceito na ranhura da caixa que os guarda religiosamente para depois em privado-político serem contados, anunciados e mandados publicar por sua excelência o presidente cá do Reino.
Mas de tudo fazemos casos de lesa pátria. Como não chove, o céu esta mais azul que nunca, sem dar mostras de que possa vir alguma borrasca para humidificar as mentes mais exaltadas cá do burgo, com o mais perigoso assaltante informático que algum dia saiu das nossas universidades controlado pelo Ministério Publico, para desassossego de muitas ilustres personagens que parecem apenas dormir à base de comprimidos subsidiados pelo SNS, tal o medo que escondem nos fundilhos das calças, encontraram os pseudo-moralistas da política do Reino, chão fértil em observações mal intencionadas, sobre as ultimas nomeações familiares que se verificam entre S. Bento e os Prazeres.
A mim tanto se me dá que o Governo seja formado por gente com laços familiares, ou de amizades políticas e outras, o que eu quero é que Governem Bem, que mostrem resultados sustentáveis, repito sustentáveis, que nos tragam benefícios a todos e não só apenas aos senhores engravatados da finança, das comunicações, da energia e distribuição alimentar.
Não sou capaz de ver onde esta a diferença de qualidade entre nomear familiares para o aparelho da governança, que os senhores políticos resultantes dos tiros dados com «a armo do povo» no dia certo das eleições nomeiam, e, os amigos de partido, os amigos de negócios e compadrios, que os mesmos políticos possam nomear já que o voto lhes permite esse poder de escolha.
Com tanto moralista à solta não sou eu que irei passar tão depressa pelo Largo de S. Domingos em Lisboa, safa!
Vou mas é beber um branquinho fresquinho a acompanhar uma fatia de queijo à cabreira da Malpiqueijo, umas rodelas de chouriço de porco preto de Idanha a Nova e uma fatia de pão da Zebreira, que para este peditório já dei.

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