quinta-feira, 14 de março de 2019

O egoísmo


Demasiado cansado para conseguir arrumar as ideias que fervem à flor da pele.
Não é baixar os braços. Isso seria desistir. E, desistir é palavra proibida.
É um cansaço que dói sem dor. É um sentimento de solidão, de estar quase sozinho rodeado de gente interesseira e pouco mais.
O egoísmo à solta nas ruas, avenidas, nas aldeias, vilas e cidades, entrou nas casas habitadas, divide famílias, amantes e namorados.
O egoísmo veste-se de amor e ilude os incautos. Sorri com sorrisos de ilusão. Veste-se de várias formas. Declara-se como se declaram os falsos amigos. O ciúme e a inveja são as suas características mais visíveis, mas há tantas e tantas outras formas dele se desenvolver entre nós, sendo o fanatismo aquela que hoje se desenvolve de forma mais perigosa, já que mistura em si, o ciúme e a inveja o bem e o mal numa cegueira crescente.
Anda por aí mas não se vê. Não dorme. Está sempre vivo procurando atacar qual vírus mortífero, sem outro antídoto que não seja o do amor singelo, desinteressado, um amor pelo bem estar de todos com respeito pela liberdade do outro.
É ele que me rodeia, que me quer asfixiar, que me vai sufocando, matando tudo aquilo que um dia nos uniu.

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