segunda-feira, 1 de junho de 2020

Ainda não enlouqueci de todo


Ainda não enlouqueci de todo. As minhas dúvidas e divergências neste tempo de desconhecido vírus, antes e agora prendem-se com a intensidade com que as medidas foram e estão a ser aplicadas. Embora não goste da Ministra da Saúde nada tenho contra o Governo. Penso ainda e diferente.
Antes, durante e agora não vejo nenhuma acção psicológica de como nos devemos comportar em sociedade, como terá de ser a vida social neste tempo ainda perigoso face ao inimigo invisível covid-19. Todos sabemos porque nos disseram que o Governo iria comprar uns milhões em publicidade às empresas detentoras de canais televisivos. E...
Apontar o dedo acusador aos trabalhadores da construção civil, ou o pessoal emigrante dos bairros pobres da periferia é típico da burguesia a que pertencemos.

Longe de mim defender excrementos sociais elevados por máfias religiosas fascistas a presidentes, como são os excrementos sociais Trump e Bolsonaro. São excrementos porque o seu passado está recheado de trafulhices e vigarices. Contudo foram escolhidos pelos eleitores dos seus países o que não me impede de os classificar como excrementos.
O excremento Bolsonaro até foi expulso do exército por indisciplina terrorista. Contudo as largas franjas racistas endinheiradas brasileiras desejosas de tornar o Brasil numa colónia dos seus amigos dos E.U., apoiadas por seitas vigaristas em nome de um Cristo que não lhes passou procuração alguma (afirmo porque quando essas seitas religiosas que também por cá existem me tentam aliciar a ouvi-los, sempre lhes peço que me mostrem a procuração e até hoje ninguém me mostrou, virando-me as costas e dizendo nomes que não vos digo). Temerosos face ao combate levado a cabo contra a pobreza, a abertura de oportunidades dada a largas franjas das classes baixas para que pudessem estudar chegar às universidades tornarem-se doutores, engenheiros, cientistas iguais que os meninos filhos de coronéis e classes endinheiradas, reuniram-se num projecto, uniram-se, deram os braços, para combater a diminuição de privilégios que as classes pobres tinham usufruído nos últimos anos. Unidos nesse objectivo escolheram os canais televisivos, os jornais, revistas e o tal Moro (flor carnívora de mau cheiro) para criarem as condições de elegerem um capanga jagunço sem cultura, sem personalidade de líder para que pudessem manobrar na sombra procurando levar o país para o século XVIII onde a escravatura era lei. Bolsonaro não passa de um excremento fascista mal cheiroso manobrado por fascistas maiores que na sombra querem levar o país de novo à ditadura, à escravatura tipo XXI.
Dos excrementos que nos impingem nas TV´s não costumo falar. Falei agora deste por excepção porque quanto mais se fala mais publicidade se dá a esses vigaristas aldrabões; mais os ingénuos acreditam no diabo.

Deixando a casa dos outros e voltando ao meu país, digo que nem "a saúde primeiro" nem "a economia primeiro". Antes da saúde e da economia está a política. É à política que cabe escolher o caminho e volto ao slogan "Nem tanto ao mar, Nem tanto à terra".
O inimigo invisível está vivo, não havendo nenhuma garantia científica que ele fuja ou se auto elimine com o calor. Basta ver o que se passa em cidades como as da Amazónia que só conhecem o calor.
Continuo sem medo do vírus porque procuro ver por onde vou andar, até porque gosto de viver, de olhar as coisas simples que a Natureza nos oferece graciosamente, ainda. Mas confesso que agora sinto algum receio porque a falta de educação cívica colectiva é real e os conselhos de educação cívica continuam ausentes.
É urgente colocar em todos os acessos às praias concessionadas e em todas as outras não vigiadas o velho mas não esquecido slogan português “HÁ MAR E MAR… HÁ IR E VOLTAR” senão lá vamos ter de ouvir os papagaios agourentos a falarem mal do Governo.

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