Ainda
não enlouqueci de todo. As minhas dúvidas e divergências neste
tempo de desconhecido vírus, antes e agora prendem-se com a
intensidade com que as medidas foram e estão a ser aplicadas. Embora
não goste da Ministra da Saúde nada tenho contra o Governo. Penso
ainda e diferente.
Antes,
durante e agora não vejo nenhuma acção psicológica de como nos
devemos comportar em sociedade, como terá de ser a vida social neste
tempo ainda perigoso face ao inimigo invisível covid-19. Todos
sabemos porque nos disseram que o Governo iria comprar uns milhões
em publicidade às empresas detentoras de canais televisivos. E...
Apontar
o dedo acusador aos
trabalhadores da construção civil, ou o pessoal emigrante dos
bairros pobres da
periferia
é típico da
burguesia a que pertencemos.
Longe
de mim defender excrementos sociais elevados por máfias religiosas
fascistas a presidentes, como são os excrementos sociais Trump e
Bolsonaro. São excrementos porque o seu passado está recheado de
trafulhices e vigarices. Contudo foram escolhidos pelos eleitores dos
seus países o que não me impede de os classificar como excrementos.
O
excremento Bolsonaro até foi expulso do exército por indisciplina
terrorista. Contudo as largas franjas racistas endinheiradas
brasileiras desejosas
de tornar o Brasil numa colónia dos
seus amigos dos E.U.,
apoiadas por seitas
vigaristas em nome de um Cristo que não lhes passou procuração
alguma (afirmo porque quando essas
seitas religiosas que
também por cá existem me
tentam aliciar a ouvi-los, sempre lhes peço que me mostrem a
procuração e até hoje ninguém me mostrou, virando-me as costas e
dizendo nomes que não vos digo). Temerosos face ao combate levado a
cabo contra a pobreza, a abertura de
oportunidades dada a
largas franjas das classes baixas para
que pudessem estudar
chegar às universidades tornarem-se doutores, engenheiros,
cientistas iguais que os meninos filhos de coronéis e classes
endinheiradas, reuniram-se num
projecto, uniram-se,
deram os braços, para combater a diminuição de privilégios que as
classes pobres tinham usufruído nos últimos anos. Unidos nesse
objectivo escolheram
os canais televisivos, os
jornais, revistas e o
tal Moro (flor carnívora de
mau cheiro) para
criarem as condições de elegerem um capanga jagunço
sem cultura, sem
personalidade de líder para
que pudessem manobrar
na sombra procurando levar o país para o século XVIII onde a
escravatura era lei. Bolsonaro não passa de um excremento fascista
mal cheiroso manobrado
por
fascistas maiores que
na sombra querem levar
o país de novo à ditadura, à escravatura tipo XXI.
Dos
excrementos que nos impingem nas TV´s não costumo falar. Falei
agora deste por excepção porque quanto mais se fala mais
publicidade se dá a esses vigaristas aldrabões; mais os ingénuos
acreditam no diabo.
Deixando
a casa dos outros e voltando ao meu país, digo que nem "a saúde
primeiro" nem "a economia primeiro". Antes da saúde e
da economia está a política. É à política que cabe escolher o
caminho e volto ao slogan "Nem tanto ao mar, Nem tanto à
terra".
O
inimigo invisível está vivo, não havendo nenhuma garantia
científica que ele fuja ou se auto elimine com o calor. Basta ver o
que se passa em cidades como as da Amazónia que só conhecem o
calor.
Continuo
sem medo do vírus porque procuro ver por onde vou andar, até
porque gosto de viver, de olhar as coisas simples que a Natureza nos
oferece graciosamente, ainda.
Mas confesso que agora sinto
algum receio porque a
falta de educação cívica colectiva é
real e os conselhos de educação cívica
continuam
ausentes.
É
urgente
colocar em todos os acessos às praias concessionadas e em todas as
outras não vigiadas o velho mas não esquecido slogan português “HÁ
MAR E MAR… HÁ IR E VOLTAR” senão lá vamos ter de ouvir os
papagaios agourentos a falarem mal do Governo.
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