quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

22.02.09

 

Eles aí estão, os eunucos. Acordaram da hibernação mais recente. Venais que são, mostram todo o ódio acumulado que lhes vai no pensamento desde que nas trevas destruíram a idade clássica.

Desconhecendo a história, os modernos eunucos, afirmam-se hoje de "raça caucasiana", para amanhã defenderem uma sociedade apenas de "arianos". Não é a primeira vez que o fazem, assim como não é a primeira vez que chegam aos corredores do poder.

A 26 de Abril e nos tempos que se seguiram, mascararam-se uns, desertaram outros para a vizinha Espanha franquista a fim de iniciarem ações terroristas contra a Liberdade em festa que reinava no país democrático instituído a 25 de Abril e, outros filiaram-se em partidos políticos vestindo-se com bons fatos de democratas.

Desde a fundação do Reino de Portugal que eunucos sempre existiram perto do poder, desenvolvendo a sua ação e a sua espécie de figuras humanas, chegando mesmo a serem poder sem coroa, durante muitos anos que marcaram terrivelmente a nossa história social e económica.

Os que agora tiraram as suas máscaras, despiram os bons fatos, com a ajuda dos que voltaram após anos de estágio nas falanges franquistas, reclamam com o apoio dos seus "amigos", estrategicamente dominantes, colocados na comunicação social, os lugares que a Constituição e a prática parlamentar da nossa Democracia têm seguido. Aguardemos o desenrolar dos próximos capítulos. O regime democrático não está em perigo mas apresenta sinais evidentes de doença. O rei vai nu há já alguns anos. Só não vê quem não quer, quem se dobra «doucement» ao poder escorregadio que nos têm governado desde que o 25 Invernoso se sobrepôs completamente ao 25 Primaveril.

Quando democratas tentam esconder com peneira os contínuos erros de governação justificando com o slogan da defesa do "estado de direito", assemelham-se aos imperialistas americanos quando se auto proclamam defensores dos direitos humanos. Só que os americanos são imperialistas enquanto que nós fazemos figura duns pobres de mão estendida junto dos vampiros de Bruxelas.

Se não tivessem sido cometidos tantos erros, tantas indecisões com medo de não serem politicamente corretas, por todos os partidos que tinham grupos parlamentares, os eunucos não teriam entrado no Parlamento Nacional. A culpa é de todos e agora aturemo-los que ainda não se iniciaram os trabalhos e já eles se babam de sangue, sedentos que estão da arruaça política contra o Estado Democrático.



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