domingo, 19 de junho de 2022

22.05.12

 

Para onde vamos? Que caminhos serão esses…? A eterna incógnita que o acompanha. De nada vale ter medo do futuro. Sofrer por antecipação, não é saudável, conhecendo ele o sabor desses estados de espírito procura afasta-los, agora que caminha pela reta que o levará à meta final, de onde não haverá retorno, a água secará no seu corpo reduzindo-o a pó, enquanto o espírito partirá para uma dimensão desconhecida, que não está ao alcance dos nossos sentidos. Há que viver em harmonia consigo mesmo, com os outros que o rodeiam, embora desconhecendo e ignorando os seus sonhos, e, por fim, viver em harmonia com a natureza. Tudo parece tão fácil, tão harmonioso e belo. Contudo, outros valores, outros interesses existem sobrepondo-se, tornando o que deveria ser belo num mundo de nuvens carregadas de ódios e poderes radioativos, que lentamente infernizam a vida em sociedade. Vendem-lhe que o ser humano é um ser sociável, para no mesmo momento pregarem aos sete ventos, as maravilhas do seu eu individualista. O indivíduo, dizem-lhe é a célula base da sociedade em que o importante é essa mesma individualidade. Não gosta desse modo de pensar e viver. Não alinha nessa filosofia do pensamento liberal. Para ele o bem do coletivo deverá sobrepor-se ao bem individual, porque o coletivo não elimina o individual, já o individual não eliminando o coletivo simplesmente ignora-o.

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