domingo, 19 de junho de 2022

22.05.09

 

Caminha sozinho na reta final que o levará ao fim desta sua experiência terrena. Sem medo do momento final, desejando viver mais uns anos a fim de não deixar "rabos de palha" quando a água secar no seu corpo. Caminha, carregando em silêncio tudo o que fez e não fez. É a vida. À medida que percorre a reta final e o tempo foge, o caminhar vai ficando mais pesado.

Olha o que se passa nos ecrãs das televisões quando se senta a comer. Olha, mas não vê nem ouve. Tudo para ele são encenações. Nunca como agora, desde a segunda metade do século passado, que a ação psicológica do pensamento único ( a designada “psico” do seu tempo de guerra), de um lado e do outro da guerra, esteve tão avançada, tão agressiva no parametrizar das mentes dos crentes, e, dos que têm dúvidas, dividindo-as entre os bons e os maus consoante o lado em que se encontram. Querem o Mundo a preto e branco. Querem que se ignorem todas as outras cores. Tudo para ele cheira a mentira putrefacta. Ao anti judaísmo primário reinante em especial dos séculos dezasseis e dezassete, reina agora no final do primeiro quartil do século vinte e um, o anti russo, o anticomunismo primário, confundindo o povo russo com o comunismo. Para a maioria do rebanho ocidental pouco interessa que os atuais líderes russos, promotores da invasão do país vizinho, sejam fervorosos adeptos do capitalismo neoliberal, produtor de oligarcas a exemplo do que passa no outro lado do Atlântico com os líderes republicanos e democratas, representantes dignos dos oligarcas americanos, que os elegem para que exerçam o domínio sobre outros povos e nações. 

É o domínio económico que uns e outros disputam em terra de terceiros. Guerra de oligarcas onde o sofredor, é como sempre o povo anónimo, e, dentro deste as crianças, depois os velhos e as mulheres, sendo que a atual ação psicológica está também a utilizar os animais domésticos nas suas imagens emocionais da "psico" metralhada dia a dia, hora a hora. Tudo serve aos vendilhões.

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