domingo, 19 de junho de 2022

22.05.20

 

Não ouve notícias na rádio. Tão pouco vê televisão nos seus aparelhos. Só lê as primeiras páginas dos jornais no seu pequeno aparelho de comunicação.

Sente falta de um jornal em papel, não no ecrã do computador ou do aparelho de comunicação. Contudo ao olhar para a oferta à sua disposição não vê nenhum que sendo crítico seja isento nas suas análises. Claro que ainda há bons jornalistas, mas ou escrevem pouco por decisões superiores ou são colocados em áreas menores do próprio jornal.

Assim, neste tempo de pandemias e guerras, refugia-se na música e na leitura de livros e de alguns poucos blogs.

Olha a guerra pelo pouco que ouve na rádio e redes sociais. Não precisa de mais. Canais televisivos RTP1, SIC e TVI na sua televisão TDT não são sintonizados por sua livre e espontânea vontade. Mesmo a RTP2 e RTP3 só o são até à primeira imagem ou palavra que se refira à guerra na Ucrânia, automaticamente a sua mão alcança o comando e desliga o aparelho, não muda de canal. O mesmo se passa com os canais espanhóis que sintoniza.

As notícias de "apsico" dos vários intervenientes ativos e passivos, raramente são verdadeiras sobre o que se passa no terreno. Depois, se a guerra é em si mesma o expoente máximo da crueldade humana em confronto, relatar em direto essa mesma crueldade não é um bom serviço à tão desejada Paz.



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