terça-feira, 5 de junho de 2018

Não quero saber


Não quero saber da pensão do Jardim, nem do outro que é Salgado de nome. Nada disso me alimenta, nem tão pouco trás paz aos portugueses. De nada serve criticar e dizer mal dos tais Jardim e Salgado e aceitarmos docemente a regras desta economia consumista, onde os políticos cedem a alguns privados condições na obtenção de regalias que recusam à maioria de quem trabalha, seja trabalhador, pequeno ou médio empresário.
O mesmo sinto relativamente à ofensa que são determinadas mordomias de políticos no exercício das suas funções. Fala-se, critica-se, grita-se, chamam-se nomes e até se ofendem as mães dos ditos, mas na altura de votarmos, de podermos fazer do voto a arma contra essas mordomias desajustadas, calamos-nos votamos nos partidos onde sempre votamos ao centro que não gostamos de turbulência política, ou simplesmente não votamos, indo para a praia, até uma sala de dança desopilar a mente e o corpo, ou ficarmos sentados no sofá a consumir o que os canais televisivos nos impingem para formatarem o nosso pensar.
Quantos daqueles que hoje criticam e partilham notícias sobre essas pensões absurdas e criminosas, sobre essas mordomias desajustadas dos políticos, nas redes sociais seja via computador, seja via telemóvel, já se deram ao trabalho de ir até à sua mesa de voto e aí no seu mundo, votarem em branco ou simplesmente anular o boletim de voto com um “Não às injustiças” geradas nesta nossa sociedade com a conivência do poder político?

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