sexta-feira, 8 de junho de 2018

41anos

Fui pai há 41 anos, na cidade de Lisboa, na Maternidade Alfredo da Costa. Depois de uma noite passada a celebrar os anos de um amigo de peito na Cervejaria Trindade, dirigi-me logo de manhã para a maternidade, aguardando as notícias sobre o estado da mãe que tinha lá deixado no dia anterior e o possível nascimento de um ser. Naquele tempo as mães não conheciam o sexo dos filhos. Quis a natureza que o rebento fosse uma menina. Quando cerca do meio-dia me chamaram para eu a ver a preocupação era mostrarem-me que era uma menina nascida de cesariana. Depois, fui apanhar o autocarro e almoçar em casa de meus pais nos Olivais, sempre com a imagem do bebé mais bonito que algum dia tinha visto. Essa imagem perdura e apenas foi ofuscada três anos e meio mais tarde aquando do nascimento da segunda filha, já que depois desse dia em vez de uma imagem passeia viver com duas imagens… até hoje. Há momentos, que são memórias que não se esquecem, nem se apagam da memória ram.


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