Há se tu soubesses a falta que me
fazes. Podias estar longe mas fazias-me companhia, agora desde que
partiste desta viagem, sinto um vazio difícil de conviver com a tua
falta, com esta ausência, que em momentos me invade, e hoje é um
desses dias.
Tenho-te a ti e ao nosso amigo
Master, no ecran do meu computador, mas nunca foi tão longa a
ausência. Nunca aquele minuto de conversa semanal, em que
procurávamos saber um do outro, sem tu nunca te esqueceres das
netas, foi tão longo que se torna um infinito pesado. Um minuto em
que nos alimentávamos aos dois, como pesa essa ausência desse
minuto, que sabendo não voltar nunca mais tem momentos, tem dias em
que pego no telemóvel para ver se tem alguma chamada tua, como se
isso fosse possível.
Nunca foste de muitas palavras, mas
as pronunciadas foram e eram sementes de sabedoria, de exemplo e
dedicação aos teus filhos e netos.
Hoje o dia, que começou como todos
os outros dias nesta rotina sempre renovada, logo pela manhã ficou
mais pesado do que o cinzento do céu, zanguei-me com a minha amiga e
bati-lhe o que me causa sempre grande sofrimento.
Esta luta que travo dia a dia,
acreditando que o amanhã pode e deverá ser melhor, também me
cansa, me desgasta, mas desistir é palavra proibida e ainda acredito
ser possível, por isso que o sofrimento de hoje seja paz e amor
amanhã.
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