Novo
Banco, banco novo
ou velho na história das imparidades,
tantos negócios duvidosos em empréstimos ou aplicações que obrigam o Ministro das Finanças,
especialista em cativações,
a fazer variações linguísticas à volta do
mete
ou não mete o
dito guito
no
buraco do banco.
Nunca
entendi o porque de entregar o banco ao fundo americano. Como
e porque o Governo seguiu as orientações de um político
ex-governante com curriculum em vender(dar) por tuta e meia aos
privados bens na esfera do património publico?, e
não lutou em Bruxelas pela nacionalização temporária da
instituição.
Hoje
cheira-me que no final quando o banco deixar de ter toxinas perigosas
e seja uma casa só com bons activos,
os cidadãos portugueses
através
dos jogos de palavras dos
políticos terão
lá colocado ou
metido directa
ou indirectamente
tanto ou mais dinheiro do que se
na altura o banco tivesse sido nacionalizado. Depois, recuperado só
com carne de primeira,
quem vai ganhar, quem vai beneficiar dos lucros ou das mais valias
são os donos privados e nós cidadãos pagantes vamos continuar a
ouvir que não se pode baixar a carga fiscal porque é necessário
baixar a divida publica.
É
certo que não somos um país
a nadar em riquezas naturais, a
manta sempre foi curta desde que se conhecem os Orçamentos
de
Estado, sempre vivemos na gestão do “real calote”, mas
quantos milhões já metemos na banca desde que começou a crise com
o BPN, depois BPP, seguindo-se o BES, o BANIF e também a
capitalização da CGD sem
esquecermos o que se passa com o MG?
Esses
milhões suportados
pelo
Estado se tivessem sido utilizados no
pagamento da dívida publica, como seria hoje a carga fiscal? Como
estaria o Serviço Nacional de Saúde? Como estariam a Educação e a
Investigação? Não
esquecendo as novelas aeroporto e tgv… como estariam e estaríamos
nós?
Quanto
é que os accionistas destes instituições já pagaram pelos rombos
que produziram? Quantos dos accionistas destes
bancos viram
os seus bens penhorados ou
arrestados?
Novo
Banco ou banco novo, é vira o disco e toca o mesmo e não refiles
senão...
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