Nunca
como agora a ausência de um telefonema foi tão sentida, uma dor de
ausência, o sentimento de que pouco lhes importo acentua-se, com
eles a lembrança dos tempos difíceis que passei na Moita.
Sentimentos que por mais que não queira, deixa marcas invisíveis no
peito, uma ausência que parece cortar, dilacerar o pobre do peito.
Nem o eterno perguntar porquê?, encontra justificação ou
paliativos para esta forma de dor ausente.
Perante
esta dor só há um caminho, vencer tudo e todos, não me deixando
cair nas lamentações que normalmente conduzem a estados
depressivos. Conheço o seu sabor mas não o quero sentir ganhar mais
espaço do que aquele que já habita em mim. Esta dor de ausência
pode cortar o peito, mas não me vai matar, porque não vou deixar.
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