Ontem
faleceu, terminou esta viagem de vida, um Homem. Um ser solidário,
convicto nas suas ideias, coerente na sua luta. A ele devemos todos
nós o maior bem que a Democracia soube criar nestes anos pós 74, ou
seja, o SNS - Serviço Nacional de Saúde, como alguém já disse ou
escreveu o seu maior e mais bonito poema.
Tive
a honra de poder estar há poucos anos, numa reunião em Lisboa sobre
saúde publica e defesa do Serviço Nacional de Saúde, onde ele
estava presente como orador e defensor da saúde publica.
O
que me causa desconforto é ver e observar tantos papagaios a falarem
sobre a obra do Senhor António Arnaut quando, uns na pratica
governativa são defensores da substituição de serviços públicos
na saúde pela e para a iniciativa privada, enfraquecendo desse modo
o Serviço Nacional de Saúde; outros falam dele como o pai da grande
obra que é o SNS, mas quando estão doentes preferem recorrer aos
hospitais privados em vez de se tratarem nos hospitais públicos como
seria normal, até pelo exemplo que todo o político deve dar e
transmitir aos cidadãos eleitores.
Há
muitos doutores e engenheiros nesta Pátria, mas cada vez mais, há
falta de Senhores capazes de se olharem ao espelho. Mais não digo
porque ando cansado de ouvir tanto papagaio idiota a soletrar
asneiras e hipocrisias.
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