terça-feira, 22 de maio de 2018

SNS


Ontem faleceu, terminou esta viagem de vida, um Homem. Um ser solidário, convicto nas suas ideias, coerente na sua luta. A ele devemos todos nós o maior bem que a Democracia soube criar nestes anos pós 74, ou seja, o SNS - Serviço Nacional de Saúde, como alguém já disse ou escreveu o seu maior e mais bonito poema.
Tive a honra de poder estar há poucos anos, numa reunião em Lisboa sobre saúde publica e defesa do Serviço Nacional de Saúde, onde ele estava presente como orador e defensor da saúde publica.
O que me causa desconforto é ver e observar tantos papagaios a falarem sobre a obra do Senhor António Arnaut quando, uns na pratica governativa são defensores da substituição de serviços públicos na saúde pela e para a iniciativa privada, enfraquecendo desse modo o Serviço Nacional de Saúde; outros falam dele como o pai da grande obra que é o SNS, mas quando estão doentes preferem recorrer aos hospitais privados em vez de se tratarem nos hospitais públicos como seria normal, até pelo exemplo que todo o político deve dar e transmitir aos cidadãos eleitores.
Há muitos doutores e engenheiros nesta Pátria, mas cada vez mais, há falta de Senhores capazes de se olharem ao espelho. Mais não digo porque ando cansado de ouvir tanto papagaio idiota a soletrar asneiras e hipocrisias.

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