Dizem-nos
que o sigilo bancário faz parte indissociável
da
confiança que se estabelece no negócio bancário. Aceito
com as reservas de que os meios judiciais possam ter formas de o
ultrapassarem.
Aqueles
que nos habituaram estarem
em terreiro a
defender com unhas e dentes o tal sigilo (segredo) bancário, estão
agora em terreiro a clamar por conhecer os maiores devedores da CGD.
Alguém lhes conhece uma palavra mesmo em
off,
sobre os maiores devedores, os negócios mais
sujos
que o banco dos amigos promoveu
e
patrocinou com
a sigla BPN?, os
quais
deram
um rombo de lesa pátria no casco das nossas finanças. Nunca
lhes ouvi um só palavra sobre o tema.
A
mim pouco me importa saber quem são os tais caloteiros, quer da CGD
quer dos outros bancos, pois os ditos bancos privados são
reequilibrados nos seus buracos financeiros por dinheiros públicos.
Há
muito, talvez depois de Rui Vilar ter abandonado a direcção da CGD,
que a instituição virou um instrumento, uma arma terrível no jogo
dos negócios para e de amigos e amiguetes, quer na administração,
quer nos financiamentos a investimentos que nem no papel apresentavam
as contas certas. Para
tal foram sendo nomeados a
preceito individualidades
para a
gerirem
sem grande qualificação técnica e nenhum sentido de Estado,
havendo
claro as suas poucas excepções.
Os
devedores não andarão muito longe dos nomes que circulam por aí,
metendo amizades políticas, futebol e sistema financeiro. O
que é que eu vou ganhar com o conhecimento do buraco (imparidades)
que por lá existe e ainda não totalmente assumido nas contas?
Roupa suja eu lavo na máquina ou na lavandaria.
Se
for caso de alguma das imparidades existentes apresentar indícios duvidosos, a justiça que averigúe, que
vá a fundo doa a quem doer, mas faça-o tendo
recato no seu trabalho.
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