sexta-feira, 11 de maio de 2018

O sigilo bancário?


Dizem-nos que o sigilo bancário faz parte indissociável da confiança que se estabelece no negócio bancário. Aceito com as reservas de que os meios judiciais possam ter formas de o ultrapassarem.

Aqueles que nos habituaram estarem em terreiro a defender com unhas e dentes o tal sigilo (segredo) bancário, estão agora em terreiro a clamar por conhecer os maiores devedores da CGD. Alguém lhes conhece uma palavra mesmo em off, sobre os maiores devedores, os negócios mais sujos que o banco dos amigos promoveu e patrocinou com a sigla BPN?, os quais deram um rombo de lesa pátria no casco das nossas finanças. Nunca lhes ouvi um só palavra sobre o tema.

A mim pouco me importa saber quem são os tais caloteiros, quer da CGD quer dos outros bancos, pois os ditos bancos privados são reequilibrados nos seus buracos financeiros por dinheiros públicos.
Há muito, talvez depois de Rui Vilar ter abandonado a direcção da CGD, que a instituição virou um instrumento, uma arma terrível no jogo dos negócios para e de amigos e amiguetes, quer na administração, quer nos financiamentos a investimentos que nem no papel apresentavam as contas certas. Para tal foram sendo nomeados a preceito individualidades para a gerirem sem grande qualificação técnica e nenhum sentido de Estado, havendo claro as suas poucas excepções.

Os devedores não andarão muito longe dos nomes que circulam por aí, metendo amizades políticas, futebol e sistema financeiro. O que é que eu vou ganhar com o conhecimento do buraco (imparidades) que por lá existe e ainda não totalmente assumido nas contas? Roupa suja eu lavo na máquina ou na lavandaria.

Se for caso de alguma das imparidades existentes apresentar indícios duvidosos, a justiça que averigúe, que vá a fundo doa a quem doer, mas faça-o tendo recato no seu trabalho.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.