Estou
velho, mais o corpo que a mente, e à medida que caminho pelos meus
trilhos de vida em direcção ao incerto amanhã, sinto a mente a não
acompanhar felizmente os passos mecânicos do corpo.
Tenho
tempo para pensar em quase tudo o que a vida me deu e naquilo que
ainda quero que ela me possa permitir. Ontem e hoje, leio e ouço
coisas que nos dizem respeito a todos e não só aos interessados
directos.
Caminhando
no meu passo certo, cada vez entendo menos qual a justiça das
progressões por antiguidade de tempo. Não, não entendo os méritos
de tal método, sabendo contudo que quase sempre paga o justo pelo
pecador e no fim todos se queixam, sendo que alguns de barriga cheia.
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