sábado, 1 de maio de 2021

21.04.29

 

Já o velho e sabido ratão do futebol fala como se estivéssemos politicamente no antes de Abril quando os ratões é que decidiam o quem e o como é que um repórter de imagem podia e devia trabalhar. Mas, talvez lhe falte memória, talvez já não tenha capacidade de memória, o que não acredito, para não se lembrar da hipocrisia do tanto mal que fez ao futebol nos anos finais do século passado onde a fruta podre que cultivava era regra com a sua matilha a dominar em todos os campos.

No antigamente, antes de Abril, os ratões usavam a força bruta da GNR para imporem os seus interesses, hoje modernizaram-se sob a capa de democratas e usam guarda-costas, não deixando de ser aquilo que sempre foram.

Vejo e ouço nos vários comentadeiros futeboleiros um dito jornalista desportivo que não passa de um "engraxador" infiltrado afirmar que durante o dia recebeu muitas mensagens lembrando que "quem diz a verdade não merece castigo". É pena que o mesmo "graxista" armado de jornalista ao comentar imagens de factos ocorridos em Moreira de Cónegos não se tenha lembrado que «tão ladrão é o que vai à horta como quem fica à porta» ou então uma outra frase, velha mas sempre actual: - «diz-me com quem andas dir-te-ei quem és».

Infelizmente a sociedade que o futebol gera é um retrato focado do que é a nossa sociedade nos dias que correm com ou sem pandemia. Uma sociedade doente, muito por culpa da cultura gananciosa sem olhar a meios, de alguns não muitos, os poderosos, e da inveja de milhões que a cultivam sem darem conta de que o egoísmo individualista a que fomos e somos conduzidos por este capitalismo civilizado e consumista que gera em nós próprios a inveja, o fanatismo, e o ciúme (doença publica não reconhecida pelo Estado e pelos familiares progenitores) numa arrogância crescente, têm de ser substituídos pelo culto educativo da compreensão, da solidariedade e da fraternidade para com todos os outros nossos semelhantes independentemente da cor, da religião, das opções políticas ou clubísticas para desse modo podermos criar e viver num mundo mais decente e fraterno, onde a Justiça não se note e muito menos seja notícia de todos os dias de todas as horas.

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