domingo, 19 de maio de 2019

Ainda alimento sonhos


Gritam políticos em campanha para o Parlamento Europeu pouco falando do que querem para a Europa, como se nós fossemos a Europa e a União Europeia se resumisse a pouco mais que este jardim à beira mar plantado mas sempre adiado, depois de ter iniciado lá atrás a grande tarefa da globalização.
Gritam os homens do futebol e seus seguidores, para uns a vitória merecida e suada, para os outros houve histórias mal contadas.
Gritam as redes ditas sociais contra o antigo emigrante madeirense que voltou com a fama e proveito de ser «rico», bajulado por muitos que agora falam e se indignam com a sua matreirice.
Aponta-se o dedo merecidamente aos Presidentes que banalizaram e vulgarizaram abaixo de zero, as atribuições de honras e comendas, misturando gente culta, séria e honrada, com “chicos esperto”, vigaristas e outras más companhias engravatadas.
Ouço a rádio, vejo notícias pela internet que aqui não tenho televisão, vejo gritos e ruídos de altos decibéis, mas, como resolver o problema de não chover quando era usual e necessário que chovesse?
As previsões na minha caixa de correio falam das Regiões de Lisboa, Porto, Norte e Centro e Sul, mas onde fica o interior raiano de norte a sul? Será que já o consideram velho sem interesse económico e social, ou será que a região à beira mar é como a do interior raiano?
Tanta preocupação com a Venezuela, depois da Coreia do Norte, depois do Irão, pelo meio os perigosos Trump e Putin brincando no tabuleiro de damas às ameaças de novas guerras, agora que os “américas” vão arranjando e colocando no poder novos fantoches perigosos na América Latina, para juntar ao fascista israelita. Enquanto isso Xi Jiping com o seu partido comunista(?) multi-milionário vai conquistando novas áreas de domínio cientifico e terrestre quer nas sociedades em vias de desenvolvimento quer no seio da sociedade capitalista.
E, a Europa para cá dos Urais?
E, a União Europeia?
E, porque o tempo não nos trazer a água sagrada dos céus no seu tempo?
O que é que queremos para o amanhã futuro?
Apenas e só dizer mal dos políticos?
Fazer greves e manifestações apenas e só pedindo mais dinheiro, como se o mais dinheiro represente a defesa dos direitos, esquecendo sempre que, a graus de liberdade corresponde sempre graus de responsabilidade, ou seja, na defesa dos direitos há que respeitar os deveres e obrigações inerentes?
Vou à vida que já são horas. Vou ver se ouço novas que o vento me possa comunicar andando por aí, querendo escutar o que não me dizem os poderosos do Reino. Estou velho mas ainda alimento sonhos.

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