Gritam
políticos em campanha para o Parlamento Europeu pouco falando do que
querem para a Europa, como se nós fossemos a Europa e a União
Europeia se resumisse a pouco mais que este jardim à beira mar
plantado mas sempre adiado, depois de ter iniciado lá atrás a
grande tarefa da globalização.
Gritam
os homens do futebol e seus seguidores, para uns a vitória merecida
e suada, para os outros houve histórias mal contadas.
Gritam
as redes ditas sociais contra o antigo emigrante madeirense que
voltou com a fama e proveito de ser «rico», bajulado por muitos que
agora falam e se indignam com a sua matreirice.
Aponta-se
o dedo merecidamente aos Presidentes que banalizaram e vulgarizaram
abaixo de zero, as atribuições de honras e comendas, misturando
gente culta, séria e honrada, com “chicos esperto”, vigaristas e
outras más companhias engravatadas.
Ouço
a rádio, vejo notícias pela internet que aqui não tenho televisão,
vejo gritos e ruídos de altos decibéis, mas, como resolver o
problema de não chover quando era usual e necessário que chovesse?
As
previsões na minha caixa de correio falam das Regiões de Lisboa,
Porto, Norte e Centro e Sul, mas onde fica o interior raiano de norte
a sul? Será que já o consideram velho sem interesse económico e
social, ou será que a região à beira mar é como a do interior
raiano?
Tanta
preocupação com a Venezuela, depois da Coreia do Norte, depois do
Irão, pelo meio os perigosos Trump e Putin brincando no tabuleiro de
damas às ameaças de novas guerras, agora que os “américas” vão
arranjando e colocando no poder novos fantoches perigosos na América
Latina, para juntar ao fascista israelita. Enquanto isso Xi Jiping
com o seu partido comunista(?) multi-milionário vai conquistando
novas áreas de domínio cientifico e terrestre quer nas sociedades
em vias de desenvolvimento quer no seio da sociedade capitalista.
E,
a Europa para cá dos Urais?
E,
a União Europeia?
E,
porque o tempo não nos trazer a água sagrada dos céus no seu
tempo?
O
que é que queremos para o amanhã futuro?
Apenas
e só dizer mal dos políticos?
Fazer
greves e manifestações apenas e só pedindo mais dinheiro, como se
o mais dinheiro represente a defesa dos direitos, esquecendo sempre
que, a graus de liberdade corresponde sempre graus de
responsabilidade, ou seja, na defesa dos direitos há que respeitar
os deveres e obrigações inerentes?
Vou
à vida que já são horas. Vou ver se ouço novas que o vento me
possa comunicar andando por aí, querendo escutar o que não me dizem
os poderosos do Reino. Estou velho mas ainda alimento sonhos.
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