quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018


O var e o arbitro ou o arbitro e o var, deram aso ou estão dando azo a que este país fique ainda mais divido, entre os amantes clubísticos do futebol ,e entre estes e os que não gostam do tal desporto, aqui, pelo tempo de antena dedicado ao assunto.
Durante muitos anos um clube dominou os meandros à volta do jogo de futebol, até que um dia a bolha rebentou na alcofa do presidente que em nome de uma estrutura dominava a seu belo prazer as provas cá do burgo. Ouviram-se notícias, fugas de informação por todos os buracos, uns ao ataque e outros na defensiva, para no final e face às fracas alegações de um juiz afeto a um clube rival, ser tudo absolvido só faltando anular as escutas que sendo pronuncia do norte indiciavam muita fruta a influenciar os resultados do simples e complexo jogo de futebol. Escutas que milagrosamente pararam quando a caminho do sul chegaram a Leiria, talvez com medo de envergonhar a Senhora de Fátima, quem sabe ou saberá?
Mas a guerra pelo domínio das pessoas que vivem à grande e à francesa à custa do futebol não parou, continuou e vai continuar enquanto houver clubes que disputem títulos, como alguns gostam de dizer, o futebol é um grande negócio, que move grandes redes de interesses e influências no mundo dos outros negócios.
Ainda a história das escutas do caso “apito dourado” não estavam totalmente esquecidas ou arquivadas, eis que da nuvem ou da memória de vários computadores parecem terem sido extraídos do bico da águia vitória e-mails, uns atrás dos outros, cada um mais indiciador de influências e decisões extra jogo de futebol. Não existindo tanto quanto se sabe e-mails de alcofa, os que existem de “missas”, “padres”, “classificações de árbitros” e “alcofas extra de alguns árbitros” não são desmentidos na comunicação social, aguardando-se que quem de direito consiga investigar e tirar conclusões sem interferências das tais redes de poder indiciadas como ligadas aos dirigentes desse clube.
Estaria assim o terceiro clube dos chamados grandes, os lagartos agora também denominados de leões, em vantagem moral sobre os “dragões do apito dourado” e sobre “as águias dos e-mails”? Mas eis que o seu presidente, candidato pequeno a absolutista, desencadeia sucessivas guerras internas, pelo poder absoluto, utilizando terminologia pouco consentânea com o lugar de presidente da instituição de Alvalade quer com os seus opositores internos quer opositores externos. Depois de ter feito um bom trabalho de saneamento financeiro no clube, na ambição louca e desmedida de ganhar títulos mostra-se um aprendiz de feiticeiro dos outros concorrentes externos, quando o caminho deveria continuar a ser totalmente o inverso.
Dos velhos do Restelo só tristezas, aliás casa onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão. Perderam para um “boy aventureirista” o controle da SAD. Hoje, a equipa que ainda joga no Restelo e ainda veste de azul, já não é dos “pasteis de Belém”, não se sabendo bem a quem pertence. Um clube que viveu muitos anos agarrado a um passado que há muito deixou de existir poderá ressuscitar se for capaz de se olhar ao espelho e começar do zero sem ambições de loucuras agarradas a histórias de sucesso no longínquo século passado e para isso não tem muito tempo para se fazer ao caminho.


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