segunda-feira, 8 de maio de 2023

21.04.23

 

Vim à consulta com a médica de família. Na sala de espera sou o único com máscara.

Não sou maluquinho da máscara mas, assim como não compareci às chamadas por mensagens para as vacinas da gripe e terceira dose do vírus "sars-cov 2" (covid) quando me vejo rodeado de presumíveis doentes (hospital e centro de saúde) a máscara sempre é uma segurança a qualquer vírus que possa andar passeando entre os presumíveis doentes, de resto não uso máscara.

Comparativamente com a última vez que cá estive em Janeiro não há doentes ou presumíveis doentes em espera, poucos somos os que aguardamos, pois o atendimento está fluindo seja para o balcão de atendimento, seja para para o serviço de enfermagem ou de consulta médica.

O relógio do ecrã diz que está na hora da consulta programada. Vejamos quanto terei de aguardar até que o meu número de senha apareça no mesmo. Compreendo que os agendamentos sofram atrasos, pois cada utente é um mundo mais ou menos complicado. Ainda esta manhã ao pequeno almoço comentava com a minha sombra que a fruta que melhor representa a vida é o melão, pois pode ter excelente aspeto exterior mas só depois de aberto podemos saber a sua qualidade, assim são as múltiplas escolhas de relações que a vida nos oferece.

O meu número apareceu no ecrã chamando-me, quando passava pouco mais de um quarto de hora da que tinha sido agendada. Dirigi-me ao gabinete. Ao entrar deparei-me com dois jovens médicos e não com a minha médica de família, logo a jovem médica me comunicou que como a minha médica estava com a agenda muito carregada lhe pediu ajuda se eu não me importava, como aceitei apresentou-me o jovem médico estagiário. Analisou e registou os tac's e as análises que me tinham sido prescritas no passado mês de Janeiro. Face aos valores o colesterol perguntou-me se tomava medicamento, dizendo para continuar. Depois, disse-me que a coluna estava de acordo com a idade, que a anca é que estava em pior estado de conservação, que as dores de que me queixava tinham todas origem nas problemas da bacia (anca). Falamos mais um pouco, sobre o que fazer para minimizar os males e as dores. Mais um tac, agora aos ouvidos para perceberem a origem do incómodo que sinto no ouvido direito que pouco ou nada ouço.

A caminho de casa pensava na conquista que foi a criação do SNS, que mesmo enfrentando ataques constantes é um bem de valor incalculável, pois a saúde é de longe a maior riqueza que se pode ter em vida.

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