segunda-feira, 8 de maio de 2023

28.03.23

Acordou assarapantado, sonhando e gritando. Sabe onde estava mas não reconhece as imagens que o fizeram gritar. Sentiu que o sono tinha ido embora. Procurou sem acender a luz o telemóvel e viu que ainda não eram quatro horas.

O silêncio dominava a casa e o exterior, onde não se ouvia um camião a passar na estrada.

Deitado, acordado a mente não mais deixou de imaginar cenários parando por vezes, tentando decifrar as imagens do sonho, o que não foi capaz.

Às cinco foi à casa de banho, os seus sensores tinham enviado ao cérebro os habituais sinais. Depois, sentou-se na cama, começando a escrever para as pálpebras começarem a ficar pesadas. Deixou o telemóvel escorregar das mãos, fechou os olhos para descansar. Acordou cheio de frio na cama quente. Ao fundo da cama, a Sacha olhava para ele. Viu as horas no telemóvel, eram sete da manhã, hora de se levantar só o frio do corpo lhe metia medo. 

 

Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.