segunda-feira, 8 de maio de 2023

07.04.23

 

Chegamos a um tempo de novo o consumismo é rei e senhor impondo-se às tradições religiosas. Os supermercados, símbolos do consumismo, enchem-se de ovos e coelhos de chocolate. As tradicionais amêndoas perderam espaço perante os novos produtos importados dos mandantes americanos.

Não sendo religioso, nestes tempos de agora, gostando de ler livros sobre religião na procura de compreender o porquê e as necessidades que ela cria, quando entra num supermercado e se vê rodeado pela oferta dos tais ovos e coelhos de chocolate questiona-se, sobre o que é que aquilo tem a ver com a Páscoa, celebração religiosa dos cristãos católicos?

No Natal há tradição religiosa dos povos mediterrânicos impuseram a figura óscar do consumismo, o boneco do pai natal. Na festa pagã do Carnaval às tradições populares impuseram desfiles sambistas importados como manifestação turística e cultural de outros povos. Agora temos o desperdício de tanto chocolate que irá ficar para lá do prazo de validade estipulado pelas regras consumistas sobre os produtos fabricados com aromas e conservantes artificiais.

Até no início do mês de Abril, quando a Primavera ainda não ganhou barbas, já morrem pessoas nas praias deste país que a Natureza criou como jardim à beira-mar para os Homo Sapiens que nele se instalaram o virem destruindo pela ganância e arrogância vaidosa das suas gentes.

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