quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Votar




Não há Democracia sem partidos políticos com liberdade de exporem as suas ideias para o futuro do país, ou seja, para a nossa vida em comunidade enquanto portugueses, sem vergonha de o sermos, qualquer que seja a nossa origem histórica.
Muitos partidos concorrentes é sinónimo de que a liberdade democrática existe. Não sou contra o aparecimento de novas ideias desde que contenham no seu âmago uma filosofia ideológica, já que fujo a sete pés de partidos ou seitas que se afirmam contra o sistema sem terem explícito(a) uma ideologia.
Começou a campanha para no dia 6 de Outubro se exercer o direito e o dever de votarmos em consciência para a eleição de deputados para a Assembleia da República.
Estes em função do número de eleitos irão permitir a escolha de um líder para formar governo. Não iremos votar para escolher um Primeiro Ministro, mas sim para eleger deputados e estes depois é que face ao número de eleitos permitirão a escolha de um líder para Primeiro Ministro. Foi assim nas últimas eleições e será assim neste novo escrutínio popular.
Votar, antes de ser um direito é um dever cívico, como que quase uma obrigação, para que, em conjunto possamos escolher de modo indirecto quem nos poderá governar.
De uma forma ou de outra todos eles, partidos e políticos candidatos, nos irão prometer o paraíso para o futuro. O modo de alcançar esse tal paraíso é que divide os que se dizem da direita, do centro-direita, daqueles que são ou se fazem passar pelo centro-esquerda ou de esquerda, havendo sempre nos dois lados da barricada uns mais extremistas ou mais radicais do que outros. Enganados vivem aqueles que afirmam serem os políticos todos iguais. Não é, nunca foi, nem será verdadeira essa afirmação, esse pensamento. Somos todos iguais e todos diferentes, nem os gémeos ou os siameses são iguais.
No meio desta luta popular de defesa de ideias e princípios as televisões todas muito democráticas enviesam e condicionam as possíveis escolhas dos eleitores indecisos se é que os há. As televisões enviesam o voto porque fazem escolhas, dando mais tempo informativo a uns do que a outros. Se o fazem ao longo do mandato governativo é claro que neste tempo de discussão política o fazem ainda mais. Não há no nosso país informação jornalística independente, todas as existentes estão condicionadas pelos patrões, mais do que pelos accionistas, aos resultados das audiências e da própria autonomia financeira. Ser pobre e pequeno neste país à beira mar plantado e mal tratado, também em política se mostra de vida difícil e ignorado pelos que mandam ou detém o guito que faz a economia consumir sempre um pouco mais.
Votar é pois um dever de cidadania que todos devem cumprir, porque todos queremos um Portugal melhor.

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