Não há Democracia sem
partidos políticos com liberdade de exporem as suas ideias para o
futuro do país, ou seja, para a nossa vida em comunidade enquanto
portugueses, sem vergonha de o sermos, qualquer que seja a nossa
origem histórica.
Muitos
partidos concorrentes é sinónimo de que a liberdade democrática
existe. Não sou contra o aparecimento de novas ideias desde que
contenham no seu âmago uma filosofia ideológica, já que fujo a
sete pés de partidos ou seitas que se afirmam contra o sistema sem
terem explícito(a) uma ideologia.
Começou
a campanha para no dia 6 de Outubro se exercer o direito e o dever de
votarmos em consciência para a eleição de deputados para a
Assembleia da República.
Estes
em função do número de eleitos irão permitir a escolha de um
líder para formar governo. Não iremos votar para escolher um
Primeiro Ministro, mas sim para eleger deputados e estes depois é
que face ao número de eleitos permitirão a escolha de um líder
para Primeiro Ministro. Foi assim nas últimas eleições e será
assim neste novo escrutínio popular.
Votar,
antes de ser um direito é um dever cívico, como que quase uma
obrigação, para que, em conjunto possamos escolher de modo
indirecto quem nos poderá governar.
De
uma forma ou de outra todos eles, partidos e políticos candidatos,
nos irão prometer o paraíso para o futuro. O modo de alcançar esse
tal paraíso é que divide os que se dizem da direita, do
centro-direita, daqueles que são ou se fazem passar pelo
centro-esquerda ou de esquerda, havendo sempre nos dois lados da
barricada uns mais extremistas ou mais radicais do que outros.
Enganados vivem aqueles que afirmam serem os políticos todos iguais.
Não é, nunca foi, nem será verdadeira essa afirmação, esse
pensamento. Somos todos iguais e todos diferentes, nem os gémeos ou
os siameses são iguais.
No
meio desta luta popular de defesa de ideias e princípios as
televisões todas muito democráticas enviesam e condicionam as
possíveis escolhas dos eleitores indecisos se é que os há. As
televisões enviesam o voto porque fazem escolhas, dando mais tempo
informativo a uns do que a outros. Se o fazem ao longo do mandato
governativo é claro que neste tempo de discussão política o fazem
ainda mais. Não há no nosso país informação jornalística
independente, todas as existentes estão condicionadas pelos patrões,
mais do que pelos accionistas, aos resultados das audiências e da
própria autonomia financeira. Ser pobre e pequeno neste país à
beira mar plantado e mal tratado, também em política se mostra de
vida difícil e ignorado pelos que mandam
ou detém o guito que faz a economia consumir sempre um pouco mais.
Votar
é pois um dever de cidadania que todos devem cumprir, porque todos
queremos um Portugal melhor.
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