sexta-feira, 21 de outubro de 2022

22.06.01

 

Novo mês num tempo em que a novidade é o contínuo aumento do custo de vida, principalmente para os mais desfavorecidos da sorte. Tudo o resto se mantém nas rotinas rotineiras normais de todos os dias, quando a Esperança vai viajando para o reino da utopia.

A Esperança de um mundo melhor foi guardada num cofre e perderam a chave do segredo.

Como dispensaram o trabalhador que fazia a manutenção, sabendo pela sua vivência com vários governos, como recuperar a chave do segredo, já que, sempre depois das eleições, os governantes esquecem a chave do segredo do cofre onde se guarda a Esperança que prometeram. Sem o pobre do trabalhador que tinha ali o sustento da sua família, com a mulher desempregada e dois filhos a estudarem, os que governam contrataram para sua substituição, em prestação de serviço por quatro anos, uma empresa de consultoria de renome internacional no mercado das ideias liberais parametrizantes, para que estudem o momento adequado de mandarem abrir o cofre onde a Esperança vai envelhecendo de tristeza face à indiferença com que ao longo dos anos a têm tratado governos eleitos democraticamente. Só se lembram dela quando necessitam de a venderem como uma medida estruturante para o futuro dos desgraçados cidadãos deste país que um dia lá pelo século XII se formou à beira-mar na ponta sudoeste do designado continente europeu.

Lê num dos livros que vai lendo e estudando que, «o valor e o poder de um homem mede-se não pelo fardo da gratidão e do servilismo que coloca sobre os ombros dos outros homens, mas, pelo contrário, pela sua capacidade de tornar dignas e livres todas as pessoas» (Fazedor de Cercas, de Floro Freitas de Andrade)


Vive e sobrevive na outra margem da vida, com a sua teimosia, alimentando-se com a pequena flor da Esperança que teima em manter viva dentro do seu jardim imaterial. Com o passar do tempo está sendo cada vez mais difícil manter a flor viçosa. Só a sua teimosia, não a deixa morrer no seu jardim.

Já não é só o caminho que se faz caminhando, também a luta pela manutenção viva da Esperança, se faz caminhando passo a passo, sem pressa, que as minas e as armadilhas que colocaram nos caminhos, trilhos e veredas são muitas. Há até quem diga que já são mais que as mães.

Não se imagina, ele que caminha na outra margem da vida, a viver sem a pequena flor da Esperança.

A Esperança é a força invisível que brota mantendo vivo o sonho da utopia, que o acompanha desde os seus dezoito, dezanove anos. O sonho de um mundo melhor, uma sociedade mais decente, onde os ricos possam ser ricos e os pobres cada vez menos pobres. Exatamente o contrário do caminho que os que mandam no mundo estão a fazer, obrigando o rebanho a seguir no sentido do pensamento único, imposto e aceite sem discussão como o modelo ideal de democracia onde os grandes ricos não param de enriquecer e todos os outros, pequenos ricos, remediados e pobres, vão sentindo mais e mais dificuldades em viverem e em sobreviverem. Daí a sua opção de ser um tresmalhado, andando na outra margem da vida na travessia do deserto consciente do seu lugar. O mundo não está conspirando contra ele. É ele que se recusa a seguir o considerado normal modo de vida imposto pelos mandantes sem rosto que comandam, com cordelinhos tóxicos, os governantes de falas redondas, quantas vezes inúteis.

As notícias da guerra não param, repetem dia após dia, noticiário após noticiário, as mesmas imagens, as mesmas notícias acusatórias. Eles estão no lado certo da história, como tal, eles são dos bons. Os outros, os que não pensam assim, mesmo que estejam em oposição ao lado invasor, como não pensam como eles, então estão do lado errado da história, e, como tal, eles são dos maus. Que merda de pensamento este que vai dominando a sociedade em fanatismo crescente. 


Vive e sobrevive na outra margem da vida, com a sua teimosia, alimentando-se com a pequena flor da Esperança que teima em manter viva dentro do seu jardim imaterial. Com o passar do tempo está sendo cada vez mais difícil manter a flor viçosa. Só a sua teimosia, não a deixa morrer no seu jardim.

Já não é só o caminho que se faz caminhando, também a luta pela manutenção viva da Esperança, se faz caminhando passo a passo, sem pressa, que as minas e as armadilhas que colocaram nos caminhos, trilhos e veredas são muitas. Há até quem diga que já são mais que as mães.

Não se imagina, ele que caminha na outra margem da vida, a viver sem a pequena flor da Esperança.

A Esperança é a força invisível que brota mantendo vivo o sonho da utopia, que o acompanha desde os seus dezoito, dezanove anos. O sonho de um mundo melhor, uma sociedade mais decente, onde os ricos possam ser ricos e os pobres cada vez menos pobres. Exatamente o contrário do caminho que os que mandam no mundo estão a fazer, obrigando o rebanho a seguir no sentido do pensamento único, imposto e aceite sem discussão como o modelo ideal de democracia onde os grandes ricos não param de enriquecer e todos os outros, pequenos ricos, remediados e pobres, vão sentindo mais e mais dificuldades em viverem e em sobreviverem. Daí a sua opção de ser um tresmalhado, andando na outra margem da vida na travessia do deserto consciente do seu lugar. O mundo não está conspirando contra ele. É ele que se recusa a seguir o considerado normal modo de vida imposto pelos mandantes sem rosto que comandam, com cordelinhos tóxicos, os governantes de falas redondas, quantas vezes inúteis.


As notícias da guerra não param, repetem dia após dia, noticiário após noticiário, as mesmas imagens, as mesmas notícias acusatórias. Eles estão no lado certo da história, como tal, eles são dos bons. Os outros, os que não pensam assim, mesmo que estejam em oposição ao lado invasor, como não pensam como eles, então estão do lado errado da história, e, como tal, eles são dos maus. Que merda de pensamento este que vai dominando a sociedade em fanatismo crescente.


Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.