sexta-feira, 19 de março de 2021

21.03.19(2)

 

Há quem não goste criticando e perguntando da necessidade do Senhor se apresentar perante as câmaras televisivas fardado com camuflado.

Desde o início desta "nova-guerra" que sou da opinião que os militares deveriam estar também na frente das decisões. Políticos defenderam que isto não era uma questão de guerra mas sim de saúde pública. Vai daí, ignoraram os militares e mandaram-nos a quase todos nós ficarmos entrincheirados nas nossas casas.

De batalha em batalha, sempre confinados mais ou menos entrincheirados, nunca o número de feridos e mortos deixou de ir paulatinamente subindo. Um tempo houve que altos responsáveis políticos clamavam o sucesso da sua decisão de confinados metermos a cabeça nas areias do nosso litoral. Gritaram os bobos da corte o nosso milagre. Andávamos neste jogo viciado de sueca a discutir o milagre, e, o inimigo invisível saltando de festa em festa, de convívio em convívio, viajando sem passe social nos parcos transportes públicos, sempre na sua forma silenciosa de atacar batendo palmas ao o êxito da sua táctica mortífera mascarando-se em novas versões.

Os do cientismo moderno apresentaram a arma salvadora para podermos voltar ao passado. A nova arma da quarta geração tecnológica era e é, a velha vacina, agora desenvolvida por novos caminhos do cientismo moderno prometendo não só combater o vírus como garantir maiores e chorudas riquezas aos seus donos accionistas.

Perante a necessidade de um planeamento para a vacinação da população constituíram os políticos uma «task force» para a montagem e aplicação das tão esperadas, desejadas e sonhadas vacinas. Naquele grupo foram pela primeira vez incluídos militares. Para chefiar a tal «task force» um elemento civil, daqueles que não têm cartão de filiação partidária mas quando o partido governa estão sempre como administradores numa qualquer entidade pública ou privada. Todos conhecemos a quase anarquia que foram os primeiros tempos da vacinação. Atrás de um erro conhecido outros se lhe seguiam. Estava montado o baile que alimentava os vampiros televisivos tão sedentos de sangue andam nestes últimos anos. Com a moral em baixo vimos o tal elemento civil, daqueles que não têm cartão de filiação partidária mas quando o partido governa estão sempre como administradores numa qualquer entidade pública ou privada, sair pela porta dos fundos. Desorientados, os políticos que mandam nestas coisas viram no Senhor Almirante a esperança de que a anarquia vigente acabasse. Em boa hora o fizeram, muito tarde mas fizeram. E, com um marinheiro Almirante ao leme a «task force» mudou radicalmente de imagem. O plano de vacinação passou a ter um rumo. Como em qualquer batalha há sempre novos trilhos, velhas veredas que têm de ser percorridas. Todas as mudanças de trilhos, todas as alterações são encaradas pela «task force» como necessárias ao cumprimento das metas que se propõem, deixando os vampiros e especialistas televisivos à procura de qualquer virgula que não esteja bem colocada.

Fez e faz muito bem o Senhor Almirante ter-se rodeado dos seus operacionais, onde os elementos civis não foram esquecidos, para comandar a operação do Plano de vacinação. O se apresentar em camuflado é normal, está a comandar uma batalha de uma guerra-de-tipo-novo que os políticos não quiseram reconhecer como tal, limitando-a a um problema de saúde publica apenas. A guerra-de-tipo-novo já matou muita gente, já deixou muitas mazelas nos feridos que foi fazendo, já deu cabo da vida familiar a muitas famílias, já fechou muitas empresas, mandou para a falência milhares de pequenas empresas e já fez gastar milhões de milhões ao Estado que um dia os vampiros da alta finança irão pedir e todos nós ou os nossos vindouros a vão pagar com língua de palmo e meio, principalmente se tudo voltar ao antigo passado pré-pandemia.



PS: Sou Filho de guarda-fiscal, fui educado na disciplina para-militar. Não sou militar. Fui militar obrigado a contra-gosto quando jovem. Aprendi que há militares e militares. Respeito-os sem medo.

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