quarta-feira, 10 de março de 2021

21.03.01

 

Nas festas populares das vilas e concelhos do país os homens do carrossel falam bem alto - «nova corrida, nova viagem», para alegria dos amantes daquelas diversões.

Já no carrossel da vida com ou sem festas vamos andando numa corrida contínua de muitas viagens num outro carrossel com altos e baixos.

Na viagem semestral ao HVFX nota-se a diferença do que era esta PPP e no que está agora que o contrato dizem que não vai ser continuado. Diferenças para pior, claro e, não me digam que é por causa do "covid".

Neste carrossel da vida a gestão hospitalar é para mim das mais complexas. Tanto mais complexa quando a mesma é pública já que na saúde privada tudo se resume a centros de exploração em busca do lucro que satisfaça a ganância dos seus investidores. Na ordem pública não sendo o hospital um centro de exploração que vise o lucro não pode nem deve ser um centro de gastos sem nexo por tudo e por nada. Situação que se agrava quando a população utente e beneficiária é por natureza idosa, de fracos recursos económicos, culturais e cívicos. Daí a medida certa da contenção nos gastos ser, segundo penso, um dos itens mais difícil de controlar na gestão pública hospitalar. Não é disso que falo, até porque não tenho saberes para tal. A diferença que noto infelizmente é na própria organização do atendimento e respeito pelos utentes beneficiários que o Hospital presta à sua população.

Aquando da notícia de que o M da Saúde não iria renovar o contrato da PPP eu que sendo defensor do SNS público mas que não vejo nas PPP que possam existir um inimigo do SNS fui questionado num inquérito sobre a satisfação. A todos os itens do inquérito dei a pontuação 10 e apenas um 9. Contudo nas três últimas vindas nota-se a degradação do serviço de atendimento. É pena mas que fazer?




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