Diziam-se
ricos e patriotas, apoiavam de preferência políticos que pudessem
reverter a história do 25 de Abril, ou vestidos de democratas
pudessem levar o País no caminho do liberalismo mais liberal, embora
admitissem que esses políticos pudessem vestir a capa de sociais
democratas ou de democratas cristãos. Sonhavam e trabalhavam para um
Portugal onde o Estado pudesse ser o garante dos seus negócios
gananciosos e pouco mais. Estado esse, a ser suportado pelos
descontos de preferência dos trabalhadores por conta de outrem,
profissionais independentes, assim como de empresários de pequenas e
médias empresas.
Uns
atrás de outros, os ditos ricos foram-se vendendo ao capital
estrangeiro, apoiados numa comunicação social que nos enche os
ouvidos de que para sermos um País desenvolvido precisamos como pão
para a boca de capital estrangeiro, porque os nossos capitalistas
preferem ter o seu dinheirinho bem guardado no estrangeiro, não vá
o diabo tece-las.
Eles
os ricos empresários e gestores ficaram com os anéis, mas muitos deles nem esses anéis eles souberam gerir, criando buracos financeiros e patrimoniais maiores
que o fundo do Atlântico entre a Berlenga e os Açores.
O
País foi ficando mais pobre mas com os dedos das mãos, só que muitos dos novos donos do capital dão mostras de não estarem interessados nas mãos dos dedos cujos
antepassados lá longe sem capital estrangeiro no Reino deram novos mundo ao
mundo, até que a "puta" da Santa Inquisição inquinou o Reino e o
País.
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