segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Os ricos


Diziam-se ricos e patriotas, apoiavam de preferência políticos que pudessem reverter a história do 25 de Abril, ou vestidos de democratas pudessem levar o País no caminho do liberalismo mais liberal, embora admitissem que esses políticos pudessem vestir a capa de sociais democratas ou de democratas cristãos. Sonhavam e trabalhavam para um Portugal onde o Estado pudesse ser o garante dos seus negócios gananciosos e pouco mais. Estado esse, a ser suportado pelos descontos de preferência dos trabalhadores por conta de outrem, profissionais independentes, assim como de empresários de pequenas e médias empresas.
Uns atrás de outros, os ditos ricos foram-se vendendo ao capital estrangeiro, apoiados numa comunicação social que nos enche os ouvidos de que para sermos um País desenvolvido precisamos como pão para a boca de capital estrangeiro, porque os nossos capitalistas preferem ter o seu dinheirinho bem guardado no estrangeiro, não vá o diabo tece-las.
Eles os ricos empresários e gestores ficaram com os anéis, mas muitos deles nem esses anéis eles souberam gerir, criando buracos financeiros e patrimoniais maiores que o fundo do Atlântico entre a Berlenga e os Açores.
O País foi ficando mais pobre mas com os dedos das mãos, só que muitos dos novos donos do capital dão mostras de não estarem interessados nas mãos dos dedos cujos antepassados lá longe sem capital estrangeiro no Reino deram novos mundo ao mundo, até que a "puta" da Santa Inquisição inquinou o Reino e o País.


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