Duvido
que os militares responsáveis da PJM tenha agido por conta própria,
sem terem recebido ordens ou não terem comunicado superiormente os
planos de acção face à triste, vergonhosa e desprestigiante defesa
de um paiol em Tancos. Tenho a liberdade de duvidar!
Assim
como o poder civil desde a extinção do Conselho da Revolução,
nunca foi capaz de olhar para os antigos combatentes que necessitavam
de ajuda psicológica face aos traumas sofridos nas guerras em África
a defenderem o então conceito de Pátria do Minho até Timor, foi o
mesmo poder civil, independente das filosofias políticas, governando
e controlando as Forças Armadas por forma a que as mesmas voltassem
a serem fieis, submissas e ordeiras face ao poder civil de Belém a
S. Bento, como antes do desvio revolucionário de alguns capitães
que estiveram na origem do 25 de Abril.
Paulatinamente
a nova “Brigada de Reumático” foi-se instalando, ficando os
ainda resistentes de Abril confinados a irem a S. Bento ao Parlamento
uma vez por ano, homenagearem a Democracia detida pelo poder da
sociedade civil.
Tudo
isto pelas imagens constantes que passam em alguns canais
televisivos, representativos da sociedade civil em azia crónica à
tal “Geringonça” (que não governa mas mantêm o actual Governo)
sobre o caso de Tancos e o ênfase dado à prisão preventiva dos
militares da PJM julgando-os, enxovalhando-os na praça publica das
suas audiências, antes de ser conhecida a acusação do MP e do
julgamento dos próprios nos Tribunais se tal se verificar, é triste
e cheira-me a mofo nauseabundo de velhos saudosistas para os quais
não basta a actual “Brigada de Generais” submissos e curvados às
suas mordomias, querem sempre mais os “eunucos”...
Esta
aliança dos inquisidores do MP e da PJ, com alguns dos meios de
comunicação com mais audiências contra a própria PJM será mais
uma etapa que no curto médio prazo visa o apagar de uma página
histórica do nosso passado recente a exemplo daquilo que os
burocratas liberais e populares de Bruxelas querem fazer com a
história dos descobrimentos pelos nossos antepassados.
(Quando
militar na guerra em Angola fui sem nomeação oficial o alferes
miliciano da minha companhia com a função de PJM experiência que
não me serviu de nada quando um dia ainda procurei entrar na PJ sem
sucesso).
https://www.youtube.com/watch?v=3kvcRBn9HOQ
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