quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Tancos uma história triste


Duvido que os militares responsáveis da PJM tenha agido por conta própria, sem terem recebido ordens ou não terem comunicado superiormente os planos de acção face à triste, vergonhosa e desprestigiante defesa de um paiol em Tancos. Tenho a liberdade de duvidar!
Assim como o poder civil desde a extinção do Conselho da Revolução, nunca foi capaz de olhar para os antigos combatentes que necessitavam de ajuda psicológica face aos traumas sofridos nas guerras em África a defenderem o então conceito de Pátria do Minho até Timor, foi o mesmo poder civil, independente das filosofias políticas, governando e controlando as Forças Armadas por forma a que as mesmas voltassem a serem fieis, submissas e ordeiras face ao poder civil de Belém a S. Bento, como antes do desvio revolucionário de alguns capitães que estiveram na origem do 25 de Abril.
Paulatinamente a nova “Brigada de Reumático” foi-se instalando, ficando os ainda resistentes de Abril confinados a irem a S. Bento ao Parlamento uma vez por ano, homenagearem a Democracia detida pelo poder da sociedade civil.
Tudo isto pelas imagens constantes que passam em alguns canais televisivos, representativos da sociedade civil em azia crónica à tal “Geringonça” (que não governa mas mantêm o actual Governo) sobre o caso de Tancos e o ênfase dado à prisão preventiva dos militares da PJM julgando-os, enxovalhando-os na praça publica das suas audiências, antes de ser conhecida a acusação do MP e do julgamento dos próprios nos Tribunais se tal se verificar, é triste e cheira-me a mofo nauseabundo de velhos saudosistas para os quais não basta a actual “Brigada de Generais” submissos e curvados às suas mordomias, querem sempre mais os “eunucos”...
Esta aliança dos inquisidores do MP e da PJ, com alguns dos meios de comunicação com mais audiências contra a própria PJM será mais uma etapa que no curto médio prazo visa o apagar de uma página histórica do nosso passado recente a exemplo daquilo que os burocratas liberais e populares de Bruxelas querem fazer com a história dos descobrimentos pelos nossos antepassados.
(Quando militar na guerra em Angola fui sem nomeação oficial o alferes miliciano da minha companhia com a função de PJM experiência que não me serviu de nada quando um dia ainda procurei entrar na PJ sem sucesso).
https://www.youtube.com/watch?v=3kvcRBn9HOQ

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