quinta-feira, 18 de outubro de 2018

O Tempo


 O tempo, esta medida que um dia foi imaginada e aceite como verdade por todos os “sapiens” onde nos incluímos, não nos perdoa o nosso próprio desenvolvimento fazendo-nos crescer, amadurecer, e por mais que não nos seja simpático aceitar, envelhecer. 
Com o envelhecimento chegam novos medos, novas preocupações, parecendo que o tempo voa mais rápido do que na verdade acontece. Ele é uma constante quase invariável, que um povo de nome sumérios entre os anos 3500 e 3000 a.C. nos legou com a divisão do dia em 24 horas. Nós é que o imaginamos correndo com medo inconsciente de chegarmos ao fim desta nossa viagem.
Com os conceitos que ao longo da existência histórica os “sapiens” foram criando e tomando como verdades absolutas a respeitar, chegamos a esta etapa da vida em que, sem sabermos bem o porque nos classificamos e aceitamos de grisalhos.
No alto da duna frente ao mar ou na planície raiana da antiga terra dos “zebros”, olhando para trás para o tempo vivido tenho saudades do futuro. Saudades a cada dia mais apreensivas, mas não deixo de ter uma réstia de esperança de que as nuvens negras que pairam sobre a nossa civilização sejam apenas nuvens de passagem e não tempestades permanentes.
O que nós andamos para aqui chegarmos, não pode, não deve ter marcha a trás, as conquistas sociais sobre a igualdade de género, o bem estar social e a paz alcançada desde a fundação do que é hoje a União Europeia, são um Património Colectivo deste designado Velho Continente, que têm de forçosamente serem salvaguardados, para o bem dos nossos netos, bisnetos e vindouros.


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