
O
tempo, esta medida que um dia foi imaginada e aceite como verdade por
todos os “sapiens” onde nos incluímos, não nos perdoa o nosso
próprio desenvolvimento fazendo-nos crescer, amadurecer, e por mais
que não nos seja simpático aceitar, envelhecer.
Com
o envelhecimento chegam novos medos, novas preocupações, parecendo
que o tempo voa mais rápido do que na verdade acontece. Ele é uma
constante quase invariável, que um povo de nome sumérios entre os
anos 3500 e 3000 a.C. nos legou com a divisão do dia em 24 horas.
Nós é que o imaginamos correndo com medo inconsciente de chegarmos
ao fim desta nossa viagem.
Com
os conceitos que ao longo da existência histórica os “sapiens”
foram criando e tomando como verdades absolutas a respeitar,
chegamos a esta etapa da vida em que, sem sabermos bem o porque nos
classificamos e aceitamos de grisalhos.
No
alto da duna frente ao mar ou na planície raiana da antiga terra dos
“zebros”, olhando para trás para o tempo vivido tenho saudades
do futuro. Saudades a cada dia mais apreensivas, mas não deixo de
ter uma réstia de esperança de que as nuvens negras que pairam
sobre a nossa civilização sejam apenas nuvens de passagem e não
tempestades permanentes.
O
que nós andamos para aqui chegarmos, não pode, não deve ter marcha
a trás, as conquistas sociais sobre a igualdade de género, o bem
estar social e a paz alcançada desde a fundação do que é hoje a
União Europeia, são um Património Colectivo deste designado Velho
Continente, que têm de forçosamente serem salvaguardados, para o
bem dos nossos netos, bisnetos e vindouros.
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