“Ingleses
em idade activa compram casas e quintas em Penamacor e já
representam quase 10% da população do concelho mais envelhecidos
país”.
Estava
eu tomando o pequeno almoço quando a palavra Penamacor me redobrou a
atenção porque faz parte da zona raiana da Beira Baixa.
Porque
será que os cidadãos das Ilhas Britânicas compram aquilo que os
portugueses têm mas não querem ou se interessam por neles viverem?
Não estamos a falar de cidadãos reformados ou aposentados como os
que se vão instalando no reino do Algarve, os que estão a chegar a
Penamacor são mulheres e homens em idade activa, que como a
reportagem mostrou, trabalham, exercem uma actividade ao mesmo tempo
que querem ter uma vida simples que lhes traga a calma e a felicidade
que ali encontram.
Coisas
que vão acontecendo e quase não damos por elas, tão inebriados
andamos com as histórias à volta do pontapé na bola, com a prisão
de foragidos, com os detalhes do assassinato do triatleta, com as
presumíveis falhas político-militares de e em Tancos, e por fim com
a forma como alguns tentam azedar a proposta doce do O.E. para o
próximo ano.
Que
todos os cidadãos estrangeiros ou nacionais que trocam a vida do
chamado mundo moderno pela vida calma e simples nas terras raianas de
Penamacor e Idanha a Nova, possam ter ou continuarem a ter êxito na
sua vida activa, para que sejam um exemplo para todos os que vivem
frustrados com o corre corre da vida nas cidades do tal mundo dito
moderno.
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