sábado, 3 de junho de 2023

09.05.23 SNS

Na sala de espera no terceiro piso de Santa Marta espero que o meu número apareça no ecrã para consulta de cardiologia a pedido da médica de família.

De novo, como aquando da última consulta em Vila Franca de Xira, de manhã se instalou no peito um tipo de ansiedade quase medo, que nunca tinha sentido antes. Vamos ver se as notícias são como foram as de urologia, mas até entrar no gabinete do médico vou sentir este aperto ansioso. Coisas que a idade trás.

Para passar o tempo nada melhor que escrever ou ler. Como não trouxe nenhum livro, escrevo.

Logo de manhã na volta matinal pensei nos três milhões e tal de vacinas “covid” que foram para o lixo.

Aqui há uns anos atrás o Planeta foi invadido pelo medo da gripe das aves. A nossa comunicação social esfregou as mãos de contente, tinham matéria da boa para difundirem aos sete ventos o medo e ao mesmo tempo atacar o SNS na pessoa da Ministra da Saúde de um governo do PS.

Sem grande histórico e pressionados trinta e seis horas em vinte em quatro de um dia, o Governo encomendou milhões de vacinas para fazer frente à terrível gripe das aves. Felizmente a coisa não foi tão grave como se chegou a temer. Dos milhões encomendados, salvo erro, dois foram para o lixo, com a comunicação social a fazer nova novela criticando cálculos das previsões e posteriormente os gastos gerados.

Nesse tempo cada país da UE tinha que adquirir as suas vacinas e felizmente as piores previsões para a saúde pública não se comprovaram, daí as que se tiveram de inutilizar.

Em 2020 a situação é diferente. A OMS decretou a situação do vírus "sars-cov 2" como pandemia. Inicialmente não havia antídoto para o malvado vírus. O número de mortos por ação do malvado, todos os dias aumentava, os hospitais lotados, os profissionais de saúde à beira do esgotamento numa luta titânica ao serviço do SNS, enquanto a medicina privada se recusava a colaborar. Os da UE, perdidos nas medidas a tomar, decidem depois de muito discutir que as vacinas que acabavam de serem aprovadas pelo organismo competente, fossem negociadas de forma conjunta, isto é, adquiridas pela UE e não por cada um dos membros.

O pânico e o medo de braço dado dominavam na sociedade com os políticos a fecharem as populações em casa. Li que a senhora que está a frente da UE terá estabelecido com o laboratório Pfizer a intenção de compra de dez doses por cada cidadão da União Europeia. Pfizer é o laboratório onde o marido da senhora trabalha, coincidências, a que não é alheio o processo que o laboratório "AstraZeneca" interpôs contra a UE por a senhora ter unilateralmente rasgado o contrato que a UE tinha estabelecido com eles, passando a privilegiar a Pfizer.

Ainda apanhei a segunda dose, mas já não compareci para a toma da terceira dose. A senhora e os seus vassalos que se lixem, que nós cidadãos portugueses e europeus para além de andarmos a pagar os desfalques que os vigaristas do sistema financeiro fazem nos bancos privados, estamos a contribuir para o roubo (lucro) que a empresa onde o marido da senhora trabalha está a arrecadar à custa de um vírus. Empresa a que muitos apontam o dedo de estar na origem da propagação do vírus por um erro voluntário ou involuntário nunca se irá saber no seu laboratório localizado na cidade chinesa de Wuhan . Coincidências só coincidências.


Na consulta o médico especialista de cardiologia do Hospital de Santa Marta não viu nada que necessitasse de intervenção para já. Contudo prescreveu-me uma prova de esforço a realizar no hospital, informando-me que a mesma poderia demorar uns meses a sua realização. Depois de efetuar a prova seria marcada nova consulta para ele poder analisar melhor a situação. Cumprimentando-o saí do gabinete e desço ao piso um para tratar então das marcações.

Tiro nova senha e aguardo a chamada. Entrego os papeis no guiché e a senhora que me atendeu perguntou-me se o médico tinha pedido urgência para o exame, encolhi os ombros dizendo-lhe que ele me disse que poderia demorar meses. Então a senhora disse-me se eu queria fazer o exame ainda este mês, pedindo-lhe educadamente que seria melhor para o mês de Junho, porque quero ir uns dias à Beira Baixa. Já tenho a prova de esforço marcada assim como a próxima consulta, no mês de Junho porque eu pedi senão ainda poderia ter a prova de esforço feita este mês.

E andam tantos “papagaios” nos órgãos de comunicação social televisiva e escrita a dizerem mal, a falarem cobras e lagartos do SNS.

Santa Marta é um Hospital Universitário num edifício antigo, que talvez aguarde pelo sempre falado e esperado novo Hospital Oriental de Lisboa que já leva quarenta anos de promessas e projetos.

A esta situação junto o que me aconteceu com a minha médica de família aos prescrever-me vários tac’s também me disse que os mesmos poderiam demorar alguns meses a realizar. Passado cerca de 15 a 20 dias após a consulta tinha os relatórios dos tac’s efetuados na minha mão.

Daí, concluir que anda muita gente a ver televisão e a deixar-se ir na conversa dos “papagaios” e “servos” que por lá andam lançando o medo na população, inimigos convictos que são do Serviço Nacional de Saúde publico.

SNS que vai funcionando contra tantos inimigos do Estado Social, em grande parte devido aos profissionais da saúde que nele trabalham e por ele sofrem condições de trabalho que mereciam melhor atenção e condições por parte dos vários governantes.

Bem hajam, todos os profissionais que contra ventos e marés aguentam o Serviço Nacional de Saúde, onde fui sempre bem tratado. 

(fotos obtidas na net)

 

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