domingo, 4 de junho de 2023

12.05.23

Vim para o meu canto mais depressa do que nas viagens anteriores costumava andar. Vinha com alguma esperança. Chego a casa e levo um murro na esperança. Em vez do que esperava um outro aviso como que a dizer que o enviado foi devolvido. Porque? Não sei! Caí sentindo uma escuridão à minha volta, como que a querer tomar conta de mim, mas não vou ficar deprimido, a vida segue e com ela a força da vontade de a ir vivendo serenamente em busca da paz interior.

Há muito que vivo só. Mesmo acompanhado vivo só, ninguém quer saber dos meus sonhos de uma sociedade mais decente. Mais só ou menos só, só irei continuar, os meus sonhos, os meus desejos, são apenas e só meus, pelo que, só ou acompanhado não deixarei de desejar o bem a quem quero bem.

A vida é uma matriz de muitas batalhas, tendo agora a paga do que fiz e não deveria ter feito quando jovem; não me posso queixar. Cada um é responsável pelas suas atitudes, assumindo as consequências sejam elas imediatas ou demorem a chegar. Não vivo fugindo delas.

De qualquer modo hoje senti-a a casa mais vazia ou fui eu que fiquei mais vazio? Não sei! A vida continua à minha espera, fazendo eu por merece-la.

Os sonhos vão continuar a viver comigo. 

 

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