terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

21.02.06

 

A rotina acumula-se com o correr dos dias. Rotina cansativa a que se vive nestes dias de agora. Dias sombrios onde nem o Sol aparece. Dias tristes os deste tempo de medos. Um medo que prende os cidadãos em casa. Um medo que quer proibir o sonhar. Um medo com grades nas janelas do sonho. Ele na sua outra margem por onde vai caminhando, com o sentimento de não alinhado pensa o contrário. É preciso dizer não ao medo. É preciso continuar a sonhar. É preciso acreditar que há vida para lá do medo. Sonhar é abrir os sentidos de olhos abertos à Natureza. Natureza onde tudo renasce no seu tempo. Natureza onde tudo cumpre o seu ciclo de vida sem queixumes. Só o Homem não quer ouvir, não respeita os silêncios da Natureza. Prefere na sua ânsia de riqueza tudo destruir em nome dos deuses do mercado que dão com uma mão aquilo que depois retiram com as duas ou mesmo três mãos que os deuses do mercado têm muitas mãos. Andando sem medo, grisalho que é de vida vivida, continua a sonhar e a lutar contra o envelhecimento que nos impõem como medida sanitária para combater o inimigo invisível sob a forma de vírus.



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